2014/10/08

Avô abusava da neta de 3 anos; avó diz que hímen rompido foi provocado por doença desconhecida

A.P.D. foi preso na residência localizada no bairro Bandeirantes e encaminhado a Delegacia de Polícia. Em interrogatório o acusado tentou desqualificar a denúncia, apenas sorrindo diante do ocorrido.
Avô abusava da neta de 3 anos; avó diz que hímen rompido foi provocado por doença desconhecida Foto: Ilustração
 Um servidor público federal acusado de molestar a neta foi preso pela Delegacia de Polícia Judiciária Civil, no município de Lucas do Rio Verde (354 km ao Norte), no início da manhã
desta quarta-feira (08.10). O suspeito A.P.D., 55 anos, teve a prisão preventiva decretada pelo crime de estupro de vulnerável.

As investigações iniciaram após a Polícia Civil receber denúncia de testemunhas comunicando que a criança de apenas três anos vinha sofrendo processo de depressão. Conforme relatos, na escola a criança apresentou sangramento e em conversa com as professoras, a menina disse que o avô teria feito 'besteira' com ela.

Conforme o delegado de polícia Bruno Abreu foi feito acompanhamento da criança, com apoio de assistente social sendo confirmado através de provas periciais, testemunhas e vídeos que o avô era quem cometia os abuso contra vítima. "Nas investigações ficou claro que a criança tem muito medo do avô. Quando falava o nome do acusado ela começava a chorar", destacou Bruno.

O laudo médico constatou que a criança de três anos sofreu abuso há pelo menos um ano, embora o fato não tenha sido informado a Polícia Civil ou ao Conselho Tutelar.

Diante da recente denúncia, o funcionário teve a prisão preventiva decretada pela Justiça da Comarca de Lucas do Rio Verde. Porém em razão do período eleitoral, a ordem judicial só pode ser cumprida nesta manhã (08).

A.P.D. foi preso na residência localizada no bairro Bandeirantes e encaminhado a Delegacia de Polícia. Em interrogatório o acusado tentou desqualificar a denúncia, apenas sorrindo diante do ocorrido.

Nos próximos dias, a Polícia Civil ouvirá a avó da criança, suspeita por ter há cerca de um ano "abafado" o caso. Na ocasião ela não gostou do apontamento feito por uma testemunha afirmando que a criança recebia visitas frequentes do avô. Segundo apurado, a interrogada na época não levou os fatos ao conhecimento das autoridades, alegando ainda que a neta tinha um problema por isso rompeu o hímen.
"Eu queria entender que doença é essa que se rompe o hímen de uma criança", disse o delegado Bruno Abreu, agradecendo o empenho do Ministério Público e do Judiciário que agilizaram a 
expedição do mandado de prisão do acusado.

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