A
foto mostra o policial emocionado ao perceber que a criança
recém-nascida que estava abandonada em um telhado estava viva: "“Tá
vivo! “Tá vivo! É recém-nascido. Olha que anjo". A menina de 2,4 kg foi
levada para o Hospital Samuel Libâneo e permanece internada na UTI
Neonatal, mas não corre risco de morte. A mãe dela, uma estudante de 22
anos que mora em um prédio próximo de onde o bebê estava, confessou o
crime. Ela está sob custódia da polícia e deve responder por tentativa
de homicídio de recém-nascido.
O bebê estava na altura do primeiro andar, no telhado de ligação entre duas alas de um prédio no Centro da cidade. A estudante Kariny Reis Pereira, moradora do segundo andar, foi quem encontrou o bebê por volta das 18h30. A criança estava sem roupas e ainda com a placenta. "Eu cheguei em casa, abri a janela e vi ela no telhado. Ela estava quietinha, então eu até pensei que fosse uma boneca. Mas aí ela começou a se mexer e chorar. Aí eu assustei. Ela estava limpa, com um pouco de placenta assim no rosto e com o cordão umbilical”, relatou.
Nas ruas, muitas pessoas queriam saber o que tinha acontecido e foi preciso interditar a entrada do prédio. Dentro do condomínio, policiais militares e a perícia da Polícia Civil conversavam com os moradores e a suspeita de 22 anos foi identificada. A estudante tinha acabado de se mudar para o apartamento próximo de onde o bebê foi deixado. A janela do banheiro fica bem ao lado do telhado. Roupas sujas de sangue foram recolhidas pelos peritos.
A criança foi levada pela Polícia Militar para o Hospital Samuel Libânio, de Pouso Alegre. A menina nasceu pesando 2,450 kg. "Ela estava com a temperatura baixa, em torno de 35º C, e muito pálida, [consequência] de um nascimento sem assistência", explica Eduardo Magalhães, chefe do setor de pediatria do hospital. O bebê recém-nascido continua internado na UTI neonatal e o estado de saúde dele é estável.
O policial que resgatou a criança do telhado estava emocionado por conseguir salvar a vida da menina. "Teve um momento que eu queria saber se ela estava em condições, se estava em choque, comecei a mexer com a criança, ela colocou o dedo na boca e deu um choro. Eu fiquei muito feliz por saber que a gente estava salvando uma vida ali", conta o sargento Anderson Soares Silveira.
Mãe vai responder por infanticídio
No mesmo hospital, segundo a polícia, a estudante confessou o abandono da criança. "Ela nos informou que não esperava estar grávida, e à medida que ela viu que estava dando à luz a uma criança, ela se viu naquela situação e resolveu colocar a criança pela janela. Uma agente irá escoltar ela até a prisão [após alta do hospital] e ela está na condição de presa haja vista o crime", explica o tenente da Polícia Militar Roberson Franco.
A mãe da criança passa por exames no hospital e deve ter alta ainda nesta quarta-feira (3). Ela está sob vigilância da polícia e segundo o delegado Renato Gavião, deve responder por infanticídio tentado. "Ela passou por exames e espera uma análise dos psicólogos, que devem passar o estado psicológico dela antes de ser encaminhada para o presídio de Pouso Alegre. Temos que levar em consideração que neste caso, o estado psicológico da mãe é alterado em razão do parto ou depois do parto. É um crime diferenciado e a sociedade não deve julgar. Será feito um inquérito policial, que será encaminhado à Justiça, e ela responderá não por abandono de incapaz, mas por infanticídio tentado, que é a tentativa de homicídio de um recém-nascido."
O bebê estava na altura do primeiro andar, no telhado de ligação entre duas alas de um prédio no Centro da cidade. A estudante Kariny Reis Pereira, moradora do segundo andar, foi quem encontrou o bebê por volta das 18h30. A criança estava sem roupas e ainda com a placenta. "Eu cheguei em casa, abri a janela e vi ela no telhado. Ela estava quietinha, então eu até pensei que fosse uma boneca. Mas aí ela começou a se mexer e chorar. Aí eu assustei. Ela estava limpa, com um pouco de placenta assim no rosto e com o cordão umbilical”, relatou.
Nas ruas, muitas pessoas queriam saber o que tinha acontecido e foi preciso interditar a entrada do prédio. Dentro do condomínio, policiais militares e a perícia da Polícia Civil conversavam com os moradores e a suspeita de 22 anos foi identificada. A estudante tinha acabado de se mudar para o apartamento próximo de onde o bebê foi deixado. A janela do banheiro fica bem ao lado do telhado. Roupas sujas de sangue foram recolhidas pelos peritos.
A criança foi levada pela Polícia Militar para o Hospital Samuel Libânio, de Pouso Alegre. A menina nasceu pesando 2,450 kg. "Ela estava com a temperatura baixa, em torno de 35º C, e muito pálida, [consequência] de um nascimento sem assistência", explica Eduardo Magalhães, chefe do setor de pediatria do hospital. O bebê recém-nascido continua internado na UTI neonatal e o estado de saúde dele é estável.
O policial que resgatou a criança do telhado estava emocionado por conseguir salvar a vida da menina. "Teve um momento que eu queria saber se ela estava em condições, se estava em choque, comecei a mexer com a criança, ela colocou o dedo na boca e deu um choro. Eu fiquei muito feliz por saber que a gente estava salvando uma vida ali", conta o sargento Anderson Soares Silveira.
Mãe vai responder por infanticídio
No mesmo hospital, segundo a polícia, a estudante confessou o abandono da criança. "Ela nos informou que não esperava estar grávida, e à medida que ela viu que estava dando à luz a uma criança, ela se viu naquela situação e resolveu colocar a criança pela janela. Uma agente irá escoltar ela até a prisão [após alta do hospital] e ela está na condição de presa haja vista o crime", explica o tenente da Polícia Militar Roberson Franco.
A mãe da criança passa por exames no hospital e deve ter alta ainda nesta quarta-feira (3). Ela está sob vigilância da polícia e segundo o delegado Renato Gavião, deve responder por infanticídio tentado. "Ela passou por exames e espera uma análise dos psicólogos, que devem passar o estado psicológico dela antes de ser encaminhada para o presídio de Pouso Alegre. Temos que levar em consideração que neste caso, o estado psicológico da mãe é alterado em razão do parto ou depois do parto. É um crime diferenciado e a sociedade não deve julgar. Será feito um inquérito policial, que será encaminhado à Justiça, e ela responderá não por abandono de incapaz, mas por infanticídio tentado, que é a tentativa de homicídio de um recém-nascido."
Fonte: G1
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