2014/06/12

Vereador é acusado de pedir dinheiro para deixar suplente no cargo


  foto:reprodução
Na última sessão da Câmara de Pontes e Lacerda, o vereador Alex Rodrigues de Souza (DEM), o Alex Kirrarinha, como é conhecido, pediu a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para apurar um suposto caso de extorsão de que o mesmo teria sido vítima.
Segundo ele, o vereador afastado Wyldo Pereira da Silva, o “Guelo” (PDT), estaria cobrando dinheiro para que o suplente se mantivesse no cargo. Num vídeo apresentado, Guelo aparece recebendo dinheiro do seu suplente, Alex.

Segundo o denunciante, ele é obrigado a entregar, pelo menos, a metade do salário de vereador (cerca de R$ 5 mil), além de ter que manter no cargo uma assessora do vereador afastado.

No vídeo consta Guelo falando a respeito de um aumento no salário, que passará a ser cerca de R$ 9 mil. Ele diz que não quer ser “esquecido”.

Ainda segundo o denunciante, a extorsão teria começado logo no primeiro mês em que Alez assumiu a vaga de acusado, ainda em 2013. Na ocasião, Guelo foi afastado por agredir verbalmente membros de uma associação da cidade.

Alex lembra ainda que na mesma semana em que foi afastado, ele já foi nomeado secretario de uma das pastas da atual administração. “Três dias depois do ocorrido, o Wyldo da Silva já foi nomeado como secretário de Esportes na Prefeitura de Pontes e Lacerda”, disse ele, conforme o Hiper Notícias. Guelo teria sido exonerado do cargo na última terça-feira (10), após as denúncias de Alex.

Sobre a demora em fazer a denúncia, o vereador alegou, por meio de requerimento, a dificuldade que teve em juntar as provas para poder fazer uma denúncia consistente, haja vista que o ônus da prova é de quem acusa. Ele também alegou ter sido ameaçado, já que “em determinado trechos das gravações o denunciado, vereador Guelo, afirma ter comprado uma arma de fogo para matar seus inimigos”
Consta ainda que a última ameaça feita por Guelo teria sido ouvida por vários servidores. “Ele começou a me agredir, ameaçar e coagir verbalmente em alto som de modo que muitos dos servidores desta casa puderam ouvir seus gritos” Na ocasião (13 de maio), ele teria ido ao gabinete de Kirrarinha e exigido que ele votasse no vereador Ivanildo para a eleição da Mesa Diretora. O acusado teria ameaçado voltar ao cargo se a exigência não fosse cumprida.

A decisão a respeito de acatar ou não a denuncia ocorrerá na sessão ordinária da próxima segunda-feira (16).

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