Da Redação - Ronaldo Pacheco e Laura Petraglia
Foto: Jardel Arruda / Olhar Direto
O Gaeco é o principal órgão de investigação do Ministério Público de Mato Grosso, responsável direto pelo serviço de inteligência da instituição. A reportagem do Olhar Direto apurou que a ação faz parte da Operação Ararath e cumpre determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com fontes do MP, o órgão estaria conduzindo um investigação semelhante a da Polícia Federal, contendo, inclusive, informações que a PF ainda não conseguiu apurar. Na ótica da PF, o Gaeco estaria passando por cima das atribuições federais.
A Operação Ararath, iniciada em novembro, apurou que o grupo possuía uma ‘intensa e vultosa’ movimentação financeira, supostamente se utilizando de recursos de terceiros e empréstimos, com atuação análoga a de uma instituição financeira. Na triangulação financeira, empresas de fachada e de factoring eram usadas. As suspeitas indicam que foram movimentados mais de R$ 500 milhões, nos últimos anos, sendo que na penúltima fase foram apreendidos mais de R$ 126 milhões em cheques e notas promissórias, em fevereiro. Existe a suspeita de que parte do dinheiro teria relação direta com títulos de crédito do Governo do Estado.
Nesta terça-feira (20/), além do Ministério Público, a Polícia Federal está cumprindo mandados de busca e apreensão na Assembleia Legislativa, apartamento do governador Silval Barbosa (PMDB), na casa do deputado estadual José Geraldo Riva (PSD), na residência do conselheiro Sérgio Ricardo de Almeida, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Palácio Alencastro – sede da Prefeitura de Cuiabá, e a sede de uma factoring, na Avenida Rubens de Mendonça, entre outras.
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