Um
vídeo feito por uma leitora no Hospital Regional de Ceilândia, no
Distrito Federal, mostra uma médica que estava de plantão gritando com
uma pessoa no corredor da instituição, depois de um bate boca com a
acompanhante de uma paciente.
Na gravação, é possível ver que o local está cheio. A médica, Luíza Virgínia Pimentel, aparece na porta da sala gritando. "Vão trabalhar. Vai arrumar uma trouxa de roupa para lavar. Não tem o que fazer não? Vai arrumar uma trouxa de roupa para lavar. Deixa os outros trabalhar", diz.
Já dentro do consultório, a médica continua exaltada e diz: "Se me agredir, eu agrido. Eu não estou aqui para apanhar.
A leitora que fez a gravação não quis se identificar. Ela disse que a briga a médica e a acompanhante começou porque a servidora disse que não iria atender mais ninguém que chegasse à emergência.
"Eu resolvi filmar porque ela começou a dizer que ia bater na moça e chamar a moça para fora do hospital para elas brigarem", disse. "Eu acho um absurdo uma coisa dessas na saúde pública."
A médica, que não quis gravar entrevista, disse à TV Globo que ficou nervosa durante o plantão porque era a única servidora no hospital e que tinha recebido uma ameaça de agressão por uma paciente insatisfeita com o atendimento.
O presidente do Sindicato dos Médicos do DF, Gutemberg Fialho, disse que lamenta o episódio e atribuiu o comportamento da médica à sobrecarga de trabalho. Segundo Fialho, há um déficit de três mil profissionais na rede pública.
A Secretaria de Saúde informou que não apoia qualquer tipo de violência por parte dos profissionais. A pasta disse ainda que a construção das cinco Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e das Clínicas da Família nos três últimos anos reduziu o número de pacientes nas emergências dos hospitais.
Na gravação, é possível ver que o local está cheio. A médica, Luíza Virgínia Pimentel, aparece na porta da sala gritando. "Vão trabalhar. Vai arrumar uma trouxa de roupa para lavar. Não tem o que fazer não? Vai arrumar uma trouxa de roupa para lavar. Deixa os outros trabalhar", diz.
Já dentro do consultório, a médica continua exaltada e diz: "Se me agredir, eu agrido. Eu não estou aqui para apanhar.
A leitora que fez a gravação não quis se identificar. Ela disse que a briga a médica e a acompanhante começou porque a servidora disse que não iria atender mais ninguém que chegasse à emergência.
"Eu resolvi filmar porque ela começou a dizer que ia bater na moça e chamar a moça para fora do hospital para elas brigarem", disse. "Eu acho um absurdo uma coisa dessas na saúde pública."
A médica, que não quis gravar entrevista, disse à TV Globo que ficou nervosa durante o plantão porque era a única servidora no hospital e que tinha recebido uma ameaça de agressão por uma paciente insatisfeita com o atendimento.
O presidente do Sindicato dos Médicos do DF, Gutemberg Fialho, disse que lamenta o episódio e atribuiu o comportamento da médica à sobrecarga de trabalho. Segundo Fialho, há um déficit de três mil profissionais na rede pública.
A Secretaria de Saúde informou que não apoia qualquer tipo de violência por parte dos profissionais. A pasta disse ainda que a construção das cinco Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e das Clínicas da Família nos três últimos anos reduziu o número de pacientes nas emergências dos hospitais.
Fonte: G1
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