A mãe do garoto que foi flagrado na porta de casa, no último dia (9), sentado no chão quente, após ter feito xixi na cama, afirma que não quis castigar o filho. Segundo ela, o menino, de cinco anos, ficou fora de casa para evitar que o colchão fosse roubado.
Segundo a mãe, que prefere não se identificar, o garoto estava nu por causa de uma orientação médica. "Ele está tratando uma alergia muito forte. A orientação médica é que ele fique bem a vontade. Foi por isso que deixei ele sem roupa fora de casa", conta a mãe
A mulher rebate a acusação dos vizinhos, que afirmaram que o menino ficou mais de quatro horas fora de casa. "Não pedi pra ele sentar no chão, até porque o sol estava muito quente. Ele não ficou quatro horas fora de casa. Eu pedi pra ele ficar lá até o colchão secar. Eu terminei de lavar o banheiro, fiz o almoço e mandei ele entrar. Foi a única solução que encontrei", diz
Vizinhos contam outra história
A versão da mãe é contestada por moradores do bairro Vila Mirim, que ligaram para a Polícia Militar e para o Conselho Tutelar para denunciar maus-tratos contra a criança. De acordo com as denúncias, um homem colocou o filho de castigo após o menino ter urinado no colchão durante a noite. A criança ficou nua no meio da rua, ao lado do colchão urinado, até que o mesmo secasse no sol. Na hora do incidente, a sensação térmica em Praia Grande estava acima dos 40º C, segundo a Base Aérea de Santos.
Uma vizinha, que preferiu não se identificar, afirma que o pai das crianças as agride fisicamente e verbalmente. “Ele tem quatro filhos pequenos e a esposa está grávida. Esse menininho ficou de castigo, no calor, totalmente pelado. Ele tentava cobrir as partes intimas constrangido. Ele ficou com o bumbum no chão quente durante várias horas. Nós tentamos nos aproximar e falar com ele, porém ele dizia que o pai o tinha proibido de falar o que estava acontecendo para os outros”, afirma.
O conselheiro tutelar Fabio Meneghelo foi até o local após receber um chamado da Guarda Municipal. Ele conta que conversou com os pais do garoto. "A mãe realmente afirmou que colocou o colchão no sol e, depois, fechou o portão deixando o garoto do lado de fora de castigo. Em um primeiro momento, não havia sinais de maus-tratos. Mas, é claro, destaquei que essa não era uma maneira correta de castigar a criança, que teve o seu direito violado. Eu a adverti sobre esse tipo de castigo indevido, pois esta não é uma medida de correção", conclui.
Segundo a mãe, que prefere não se identificar, o garoto estava nu por causa de uma orientação médica. "Ele está tratando uma alergia muito forte. A orientação médica é que ele fique bem a vontade. Foi por isso que deixei ele sem roupa fora de casa", conta a mãe
A mulher rebate a acusação dos vizinhos, que afirmaram que o menino ficou mais de quatro horas fora de casa. "Não pedi pra ele sentar no chão, até porque o sol estava muito quente. Ele não ficou quatro horas fora de casa. Eu pedi pra ele ficar lá até o colchão secar. Eu terminei de lavar o banheiro, fiz o almoço e mandei ele entrar. Foi a única solução que encontrei", diz
Vizinhos contam outra história
A versão da mãe é contestada por moradores do bairro Vila Mirim, que ligaram para a Polícia Militar e para o Conselho Tutelar para denunciar maus-tratos contra a criança. De acordo com as denúncias, um homem colocou o filho de castigo após o menino ter urinado no colchão durante a noite. A criança ficou nua no meio da rua, ao lado do colchão urinado, até que o mesmo secasse no sol. Na hora do incidente, a sensação térmica em Praia Grande estava acima dos 40º C, segundo a Base Aérea de Santos.
Uma vizinha, que preferiu não se identificar, afirma que o pai das crianças as agride fisicamente e verbalmente. “Ele tem quatro filhos pequenos e a esposa está grávida. Esse menininho ficou de castigo, no calor, totalmente pelado. Ele tentava cobrir as partes intimas constrangido. Ele ficou com o bumbum no chão quente durante várias horas. Nós tentamos nos aproximar e falar com ele, porém ele dizia que o pai o tinha proibido de falar o que estava acontecendo para os outros”, afirma.
O conselheiro tutelar Fabio Meneghelo foi até o local após receber um chamado da Guarda Municipal. Ele conta que conversou com os pais do garoto. "A mãe realmente afirmou que colocou o colchão no sol e, depois, fechou o portão deixando o garoto do lado de fora de castigo. Em um primeiro momento, não havia sinais de maus-tratos. Mas, é claro, destaquei que essa não era uma maneira correta de castigar a criança, que teve o seu direito violado. Eu a adverti sobre esse tipo de castigo indevido, pois esta não é uma medida de correção", conclui.
Fonte: G1
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