2014/01/20

Não sei como saímos vivos, diz vocalista do Raça Negra após acidente


Um milagre. Foi assim que o vocalista da banda Raça Negra, Luiz Carlos, definiu o fato de nenhum dos 23 integrantes do grupo estar correndo risco de morte após o acidente com o ônibus em que estavam, ocorrido na madrugada desta segunda-feira (20), na BR-101, em Pernambuco. "Graças a Deus que não houve morte nenhuma. A gente estava assistindo a reportagem hoje pela manhã, eu mesmo me assustei de ver como o ônibus ficou e a gente sair vivo dali. Eu não sei como é que foi [possível]", afirmou, em entrevista à TV Globo, após visitar alguns dos integrantes da banda que estão internados no Hospital Miguel Arrraes (HMA), em Paulista, no Grande Recife.

Após tombar na rodovia, o ônibus foi atingido na traseira por uma carreta, que não conseguiu desviar ou frear. A colisão foi leve, mas empurrou o ônibus alguns metros mais à frente. Não há informações sobre o motorista que dirigia o caminhão.

Além das 23 pessoas da equipe do Raça Negra, um trompetista que era da banda de Reginaldo Rossi e o motorista estavam no veículo. Três integrantes do grupo estão em estado mais preocupante: um com as duas pernas quebradas, outro com afundamento do rosto e um terceiro está com um corte na cabeça. Segundo o Corpo de Bombeiros, todos precisaram de algum tipo de atendimento no local do acidente, mas as unidades de saúde ainda não confirmaram quantas pessoas envolvidas na colisão efetivamente foram atendidas por suas equipes.

Cochilo ou susto
A única explicação que Luiz Carlos consegue encontrar para o acidente foi o motorista ter cochilado ou se assustado com algo na pista. "Eu não vi motivo nenhum para o ônibus balançar. Ou ele acordou, ou cochilou, não sei, porque ele está acostumado a trabalhar com isso. [...] Infelizmente, não era o nosso [ônibus]. Os meus motoristas não vão para o show, eles ficam dormindo", explica. O veículo em que o grupo viajava era alugado, de turismo.

Em 30 anos de carreira, essa foi a primeira vez que a banda sofreu um acidente como esse, explica Luiz Carlos, que estava acordado no momento do choque. "Eu geralmente durmo pouco, estou acostumado a fazer show de madrugada. Vi o ônibus balançando, balançando, e o cara perder o controle, como se ele tivesse tomado um susto. Olhei para fora e não estava chovendo, estava em linha reta, ainda ia entrar na curva. Quando ele fez a curva, o ônibus se perdeu todo, chegou a virar. Veio virando, até capotar de vez", recorda o vocalista.


Fonte: G1/Foto: Luiz Fabiano / Futura Press / Estadão Conteúdo

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