País é considerado o mais pobre da América Latina e precisa de ajuda.
Estudante trocou Nova Iorque para lutar contra a fome de crianças.
Juliana, com as crianças, durante suas 'férias'
no Haiti (Foto: Reprodução / TV Tem)
no Haiti (Foto: Reprodução / TV Tem)
Larissa trocou as compras em Nova Iorque para ajudar o Haiti (Foto: Reprodução / TV Tem)
Aos 21 anos, Juliana Pereira Mariano, dde Jaci (SP) já tem muita história para contar. Recém formada em letras, queria uma viagem de férias inesquecível. Juntou dinheiro pra ir a Nova Iorque, mas sabia que tinha uma missão bem mais importante a cumprir. Depois de sonhar com crianças por dias, pesquisou e achou seu destino final: foi parar no Haiti, em meio a um cenário de total miséria.
O país é considerado o mais pobre da América Latina. A situação piorou depois de um terremoto, em 2010, quando mais de 300 mil pessoas morreram. “Eu ia a NY para fazer compras. Foi então que eu pensei em tudo que eu compraria e vi que nada disso era necessário. Foi então que resolvi pegar o que eu havia juntado e ajudar as pessoas. Como já conhecia e freqüentava as missas do Lar São Francisco, pensei no Haiti e ajudar no projeto deles por lá”, conta Juliana.
A jovem ofereceu ajuda à associação mantida pelo Lar, na capital Porto Príncipe. “Basicamente o que eu fazia era distribuir pãozinhos, copos de leite, arroz, ajudar a distribuir alimentos para as mães. Tudo era de extrema pobreza e eles precisavam daquela ajuda”, comenta a estudante.
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De volta ao Brasil, Juliana garante que tem uma nova visão de mundo e
se tornou motivo de ainda mais orgulho para os pais. “Tanto sofrimento
que suportei por lá é algo que entra na nossa cabeça e não sai. Hoje eu
posso dizer como é o Haiti, como foi a sensação, o que vivi. Nenhuma
compra pagaria o valor que hoje dou a vida que tenho”, finaliza Juliana.
Pão feito com argila é consumido pelas crianças
(Foto: Reprodução / TV Tem)
Na mala, lembranças do Haiti foram trazidas. Entre elas, o chamado 'pão
de barro'. Ele é feito com água, argila e um pouco de manteiga, muito
consumido por lá porque é muito barato. “Eu provei, mas não sei nem
definir o gosto. Ele trava na língua, é difícil de engolir e não sei
como as crianças conseguem comer isso. Dá muita pena”, diz Juliana.(Foto: Reprodução / TV Tem)
Ajuda bem-vinda
Segundo o frei Francisco, mantedor da associação, toda a ajuda é bem vinda. “Fiz um pacto de levar para o Haiti uma casa onde as mulheres tivessem filhos em boas condições, um lugar digno para as crianças nascerem. Essa é uma conquista para 2014, a efetivação de casa de parto”, comemora o Frei.
Frei Gonçalo é haitiano e vai passar uma temporada na região noroeste paulista. Ele reconhece toda a ajuda que os brasileiros dão ao Haiti. “O Lar dá comida, remédios, é o melhor serviço de ajuda que tem por lá. Somos muito agradecidos pelo que a região noroeste paulista tem feito por nós”, agradece Gonçalo.
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