da Redação - Laura Petraglia
Pare e responda rápido: qual foi última vez que você se
prestou a sair da sua rotina confortável para ajudar alguém menos
favorecido, ou, para se doar por alguma causa que acredita? Há quase 4
anos a empregada doméstica Marlene Alves de Lima, de 40 anos, faz um
trabalho de formiguinha junto a pessoas em situação de rua e, em sábados
alternados, ela perambula pelas ruas de Cuiabá servindo café de manhã à
essas pessoas. Mais do que isso ele leva as que se dispõe, para uma
casa de recuperação de dependentes químicos. Além disso, em finais de
semana alternados, também faz almoço para os que vivem e trabalham no
lixão.
Para quem leu o relato acima e ainda pensou que não passa de um trabalho assistencial comum, saiba que para conseguir o dinheiro para comprar os alimentos de suas ações, além do seu trabalho como doméstica, Marlene ainda faz ‘bicos’ como passadeira em casas de família. São 12, às vezes 14 horas de trabalho diários para garantir alimento a quem mais precisa.
“Um dia eu estava passando por uma padaria no caminho do meu trabalho, de manhã muito cedo, quando vi um rapaz revirando o lixo do estabelecimento e comendo os restos jogados ali. Aquilo me tocou profundamente, então eu o abordei e disse que pagava um café da manhã para ele. Sentei com ele e ouvi sua história. Daquele dia em diante comecei a levar o lanche pra eles”, disse.
Marlene conta que quando se deparou com o rapaz revirando o lixo a padaria, estava quase no fim do curso de Teologia. Seu objetivo era depois que terminasse o curso, ir embora para o Afeganistão fazer trabalho voluntário. “Mas aquilo mexeu comigo e eu fiquei pensando: o que é que eu vou fazer lá naquele País distante, com tanta gente por aqui para ajudar? E foi assim que eu decidi fazer esse trabalho missionário em Cuiabá”, relata.
Há pelo menos 8 meses conta a com o reforço de pessoas ligadas à Assembleia Ministério da Luz. E é para uma casa de recuperação ligada a esta igreja, localizada na comunidade de Pai André, que os usuários de drogas abordados pela empregada doméstica durante o trabalho assistencial e que queiram se tratar, são levados.
Marlene diz que fica satisfeita em saber muitos dos seus ‘meninos’, conseguiram se livrar das drogas e atualmente seguem uma vida normal. Um deles, inclusive, casa-se este mês. "É uma emoção sem igual. me sinto realizada como mãe todas as vezes que vejo um menino meu encaminhado na vida", finalizou.
Foto: Laura Petraglia/ Olhar Direto
Marlene em um de seus 'bicos'
Para quem leu o relato acima e ainda pensou que não passa de um trabalho assistencial comum, saiba que para conseguir o dinheiro para comprar os alimentos de suas ações, além do seu trabalho como doméstica, Marlene ainda faz ‘bicos’ como passadeira em casas de família. São 12, às vezes 14 horas de trabalho diários para garantir alimento a quem mais precisa.
“Um dia eu estava passando por uma padaria no caminho do meu trabalho, de manhã muito cedo, quando vi um rapaz revirando o lixo do estabelecimento e comendo os restos jogados ali. Aquilo me tocou profundamente, então eu o abordei e disse que pagava um café da manhã para ele. Sentei com ele e ouvi sua história. Daquele dia em diante comecei a levar o lanche pra eles”, disse.
Marlene conta que quando se deparou com o rapaz revirando o lixo a padaria, estava quase no fim do curso de Teologia. Seu objetivo era depois que terminasse o curso, ir embora para o Afeganistão fazer trabalho voluntário. “Mas aquilo mexeu comigo e eu fiquei pensando: o que é que eu vou fazer lá naquele País distante, com tanta gente por aqui para ajudar? E foi assim que eu decidi fazer esse trabalho missionário em Cuiabá”, relata.
Há pelo menos 8 meses conta a com o reforço de pessoas ligadas à Assembleia Ministério da Luz. E é para uma casa de recuperação ligada a esta igreja, localizada na comunidade de Pai André, que os usuários de drogas abordados pela empregada doméstica durante o trabalho assistencial e que queiram se tratar, são levados.
Marlene diz que fica satisfeita em saber muitos dos seus ‘meninos’, conseguiram se livrar das drogas e atualmente seguem uma vida normal. Um deles, inclusive, casa-se este mês. "É uma emoção sem igual. me sinto realizada como mãe todas as vezes que vejo um menino meu encaminhado na vida", finalizou.
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