2013/11/23

PF e MPF fecham o cerco contra corrupção eleitoral

Para apurar as denúncias que surgirem durante as eleições de 2014, em Mato Grosso, o Ministério Público Federal e Polícia Federal irão intensificar os trabalhos no cruzamento de dados de todos os inquéritos e processos já existentes que investigam corrupção. O superintendente da PF, delegado Élcio Vicente da Silva afirma que essa parceria já existe, contudo, aumentará no pleito. “Na maioria das vezes, o financiamento ilícito de campanha eleitoral decorre de desvio de dinheiro público”, pontua. O tema foi abordado em reunião nesta sexta (22), promovida pelo TRE.

Em geral, segundo Élcio, os crimes dessa natureza têm ramificações e  por isso não podem ser investigados de forma isolada. Tanto a Polícia Federal quanto o MPF obtém mais sucesso nas investigações quando promovem um minucioso cruzamento de dados entre os casos investigados. Essa prática que será reforçada para rastrear eventual financiamento ilegal de campanhas eleitorais ou outros crimes de cunho eleitoral.

O objetivo do presidente do TRE, desembargador Juvenal Pereira, é promover o trabalho interligado entre as instituições que atuam no gabinete de Gestão Integrada das Eleições 2014. Entre as propostas discutidas, está a criação de equipes volantes de policiais federais para checar as denúncias de forma imediata, antes e no dia da eleição, a fim de colher dados para a investigação imediatamente após a denúncia chegar à Ouvidoria Eleitoral. “É possível, no curso do processo eleitoral, que reativemos uma ou outra investigação que já estava em curso. Estamos atentos para essa possibilidade”, diz o procurador regional eleitoral substituto, Douglas Guilherme Fernandes.

Na eleição do ano passado, por exemplo, compra de voto e propaganda irregular foram os principais motivos para a população de Cuiabá procurar a ouvidoria do TRE a fim de fazer denúncias. Quando se trata de eleições no interior, as manifestações de ilegalidade se referem ao abuso de poder econômico e uso da máquina

A discussão foi suscitada pelo juiz-membro do Pleno José Luis Blaszak, que participou recentemente de um encontro em Brasília para tratar do assunto. “Nossa preocupação é que, além da logística necessária à realização da eleição possamos manter total atenção ao período da propaganda eleitoral, para reprimir eventuais excessos”, disse o juiz-membro. Para fazer denúncias a população pode ligar para 0800 647 8191 ou mandar e-mail para ouvidoria@tre-mt.gov.br.



Fonte: RDNews

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