Respeito ao leitor: Especialista em criminalidade orienta para que ninguém faça transações com GMC
Redação Clichoje/Vanderson Freizer
O consultor para assuntos de criminalidade do site ClicHoje,
jornalista Vinicius Júnior, orienta aos moradores de Sorriso para que
ninguém faça qualquer tipo de transação financeira com a GMC Imobiliária
até que a mesma se manifeste sobre as acusações em que está envolvida.
A orientação se deve ao
fato de que a empresa em questão está envolta em acusações de crimes de
estelionato, falsidade ideológica, formação de quadrilha, má-fé e
fraude, todos crimes contra o patrimônio econômico. Já existem relatos
que os delitos estejam ocorrendo em outras cidades do país, fazendo
assim, com a empresa enfrente uma investigação federal.
Vinicius Júnior
destacou ainda o fato de que, a empresa diz que tem sede em Belo
Horizonte (MG), mas utiliza telefone com o DDD 33, que não é da capital
mineira. Também utiliza várias contas bancárias para receber o dinheiro
das vítimas e suas explicações para a não liberação dos empréstimos
prometidos são superficiais e os valores perdidos dificilmente serão
recuperados. Essas contas também não estão em nome jurídico e são de
acionistas comuns.
Ainda de acordo com o
consultor, os veículos de comunicação que fizeram a propaganda da GMC
também podem ser acionados pela Justiça por cumplicidade nos fatos ou
conivência indireta com os golpes que foram aplicados. Neste caso, o
crime é de propaganda enganosa, que tem pena de três meses a um ano de
detenção e multa, o veículo de comunicação que divulgar a publicidade
incorre na mesma pena.
Saiba mais:
O ClicHoje
faz um jornalismo responsável, sempre prezando pelo respeito ao leitor,
dessa forma, o advogado Hernandez Guimarães também foi consultado, ele
disse que “o alerta sobre as investigações que estão em curso
contra a GMC devém sim ser feito, prezando pela responsabilidade que o
jornalista tem com a sociedade e com a informação que passa aos
leitores, contribuindo com a sociedade e evitando que outras pessoas
possam se tornar vítimas”.
Ainda
de acordo com Hernandez, caso nada seja provado contra a empresa, cabe
ao jornalista divulgar uma nota dizendo que estava errado sobre o
assunto e assumir a responsabilidade a respeito do assunto perante a
Justiça. “O jornalismo pode sim investigar as circunstâncias em
que um crime pode ter ou estar acontecendo, se no fim de sua
investigação, o profissional estiver errado, cabe a ele assumir suas
responsabilidades relativas ao que divulgou me enfrentar as demandas
judiciais cabíveis aos fatos, o que um jornalista não pode fazer é ser
omisso ou tendencioso naquilo que informa a população”. De acordo com o advogado, o editor-chefe do veículo de comunicação é o responsável direto pelo erro
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