Hoje (29), é o quarto dia seguido em que integrantes do MST (Movimento Sem Terra) bloqueiam a BR-163 na altura do km 890, a cerca de 50 quilômetros de Sinop, no sentido a Itaúba. No local só está sendo permitida a passagem de viaturas da polícia e ambulâncias. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) acompanha a movimentação.
Um dos caminhos alternativos para quem precisa passar pelo local são estradas vicinais, em Cláudia, passando nas proximidades do assentamento Zumbi dos Palmares e um trecho da MT-423 (que liga Sinop a Cláudia).
Informações repassadas pela organização dão conta de que nesta quinta-feira, ao contrário do que ocorreu nos outros dias, a rodovia não deverá ser liberada por volta do meio dia e novamente bloqueada durante a tarde. O fato se dá devido a não ter havido avanço nas negociações com o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).
Ainda segundo a organização, o manifesto deverá continuar até que as reivindicações sejam atendidas. Conforme já relatou o coordenador Marciano da Silva, a cobrança dos assentados é por agilidade, por parte do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), no cumprimento do acordo firmado entre as partes e que resultou no término dos protestos realizados no final do mês de junho na mesma região. Uma das definições teria sido a regularização fundiária para os assentados da região, o que, apesar de visita do Incra, ainda não ocorreu. Também está sendo reivindicado a implantação de energia elétrica para os assentamentos.
Os integrantes cobram ainda indenização para as famílias que serão atingidas pelas obras da usina de Sinop, antes que a mesma vá a leilão. A preocupação é que a empresa vencedora do leilão retire as famílias do local antes que elas sejam indenizadas.
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