De acordo com ele, longe dos grandes centros os médicos não possuem como dar seguimento a tratamentos ou ações diversas pela falta de equipamentos, medicamentos e outros itens de primeira necessidade. Pela falta desses itens, muitos profissionais se vêm de mãos atadas e, às vezes, acabam fazendo algo “pela metade”, podendo até serem processados por negligência médica.
Para Peres, até mesmo dentro da cidade de São Paulo é possível notar a diferença da qualidade da saúde em um bairro onde existem mais equipamentos disponíveis aos médicos para outros, com uma estrutura precária. Além disso, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a taxa brasileira de médicos – dois para cada 100 mil habitantes – atendes os índices recomendados.
“Condições de trabalho é ar-condicionado no consultório? Não. Condições de trabalho é equipamento, material e pessoal”, ratificou. “As vezes uma cidade não tem um aparelho de mamografia. E aí, como você vai descobrir um câncer de mama? Quando você descobre um nódulo apalpando é porque a doença já está avançada”, afirmou.
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