Dupla de Vilhena, RO, 'partiu' carro ao meio e criou novo modelo.
Carrinho é 80 centímetros menor do que o modelo original
Há 20 anos, o torneiro mecânico Vitor Hugo Soares, de 37 anos, e o pai dele, Augustinho Paraná, tiveram a ideia de partir ao meio o Fusca da família. Após algum tempo de “estudos”, a dupla conseguiu dar forma a um “minifusca” de 2,5 metros. Um Fusca original mede 3,3 metros. O carrinho é atração nas ruas de Vilhena (RO).
“Foram quatro anos de trabalho intenso, planejando e reduzindo todas as peças do Fusca, desde o capô, portas, teto e painéis”, conta Vitor.
Compacto e com capacidade para dois ocupantes, o carro conta em sua estrutura com peças de outros veículos que foram incorporadas para proporcionar um design mais moderno, conforme cita o mecânico.
“O painel dele é de um Fiesta, farol traseiro de um Celta, farol dianteiro de um Peugeot, grade da frente de um Fox, suporte do para-choque é de um Corcel 2 e os bancos são de um Gol”, detalha.
A pintura também possui um diferencial. “É uma tinta camaleão, pois ele muda de cor conforme a luz, podendo ser verde, azul, cinza, vermelho ou marrom”, explica Vitor.
Ao todo mais de R$ 20 mil foram investidos nas mudanças do pequeno Fusca. Vitor afirma já ter recebido várias propostas, porém, para ele, o carro possui um valor sentimental muito grande.
“Já teve um colecionador de Cuiabá [MT] que queria comprar ele de qualquer jeito. Teve outro aqui de Vilhena mesmo que me ofereceu uma caminhonete em troca dele, mas não tem acordo, pois, além de ele estar há 20 anos na família, também foi o veículo que usei no meu casamento em 2003”, relembra.
Caindo na blitz
Vitor conta que depois de montado o minifusca teve que ter sua documentação alterada o que lhe causou alguns problemas. “Quando sai com ele na rua a polícia me parou e apreendeu ele, dizendo que o documento era falsificado”, lembra.
Segundo o chefe da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Vilhena, Nilton Locatelli, o carro de Vitor é legalizado pelo departamento atendendo as normas expedidas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
“Todos os carros que sofrem modificações devem passar pelo Inmetro para serem validados pelo Detran. Esse Fusca passou nos testes e pode circular em qualquer lugar do país como um veículo convencional”, explica Locatelli.
Atualmente o minifusca passa por uma nova reforma onde deve receber características de outros veículos para torná-lo ainda mais curioso.
o G1 RO
Carrinho é 80 centímetros menor do que o modelo original
Há 20 anos, o torneiro mecânico Vitor Hugo Soares, de 37 anos, e o pai dele, Augustinho Paraná, tiveram a ideia de partir ao meio o Fusca da família. Após algum tempo de “estudos”, a dupla conseguiu dar forma a um “minifusca” de 2,5 metros. Um Fusca original mede 3,3 metros. O carrinho é atração nas ruas de Vilhena (RO).
“Foram quatro anos de trabalho intenso, planejando e reduzindo todas as peças do Fusca, desde o capô, portas, teto e painéis”, conta Vitor.
Compacto e com capacidade para dois ocupantes, o carro conta em sua estrutura com peças de outros veículos que foram incorporadas para proporcionar um design mais moderno, conforme cita o mecânico.
“O painel dele é de um Fiesta, farol traseiro de um Celta, farol dianteiro de um Peugeot, grade da frente de um Fox, suporte do para-choque é de um Corcel 2 e os bancos são de um Gol”, detalha.
A pintura também possui um diferencial. “É uma tinta camaleão, pois ele muda de cor conforme a luz, podendo ser verde, azul, cinza, vermelho ou marrom”, explica Vitor.
Ao todo mais de R$ 20 mil foram investidos nas mudanças do pequeno Fusca. Vitor afirma já ter recebido várias propostas, porém, para ele, o carro possui um valor sentimental muito grande.
“Já teve um colecionador de Cuiabá [MT] que queria comprar ele de qualquer jeito. Teve outro aqui de Vilhena mesmo que me ofereceu uma caminhonete em troca dele, mas não tem acordo, pois, além de ele estar há 20 anos na família, também foi o veículo que usei no meu casamento em 2003”, relembra.
Caindo na blitz
Vitor conta que depois de montado o minifusca teve que ter sua documentação alterada o que lhe causou alguns problemas. “Quando sai com ele na rua a polícia me parou e apreendeu ele, dizendo que o documento era falsificado”, lembra.
Segundo o chefe da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Vilhena, Nilton Locatelli, o carro de Vitor é legalizado pelo departamento atendendo as normas expedidas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
“Todos os carros que sofrem modificações devem passar pelo Inmetro para serem validados pelo Detran. Esse Fusca passou nos testes e pode circular em qualquer lugar do país como um veículo convencional”, explica Locatelli.
Atualmente o minifusca passa por uma nova reforma onde deve receber características de outros veículos para torná-lo ainda mais curioso.
o G1 RO
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