2012/10/16

10 prefeitos eleitos ainda enfrentam barreiras jurídicas - veja quem são

Prefeitos e vices eleitos concorreram aos cargos sob liminar e aguardam julgamento

Dez prefeitos eleitos nas urnas de 7 de outubro estão sob efeito de liminares. Esses embates tanto podem vir a referendar o resultado das urnas quanto complicar a situação jurídica, ao ponto de até impedí-los de tomar posse em 1º de janeiro para o mandato de 4 anos. Alguns estão enquadrados na Lei da Ficha Limpa e outros enfrentam processos "menos problemáticos" que surgiram devido à falta ou falha de documentação para registro de candidatura.

Os gestores eleitos e que buscam limpar a barra na Justiça para serem empossados são Adriano Pivetta (PDT), de Nova Mutum; Dorival Lorca (PSD), de Nova Santa Helena; Vilson Pires (PRP), reeleito em Paranatinga; Adair José Alves Moreira (PMDB), em Alto Paraguai; Ednilson Luiz Faitta (PMDB), de Aripuanã; Evaldo Osvaldo Diehl (PSD), de Canarana; e Valteir Quirino dos Santos (PPS), de Indiavaí. Também enfrentam embaraços jurídicos os eleitos Enercia Monteiro dos Santos (PT), de Jauru; Arnóbio Vieira (PSD), de Marcelândia; e Valter Miotto Ferreira (PMDB), de Matupá.

Na lista de eleitos e amparados por liminares estão ainda os vice-prefeitos Antonio Sobrinho (PMDB), de Matupá; Marcos Juciano da Silva (PPS), de Indiavaí, e o peemedebista Francisco Faiad, vice em Cuiabá da chapa de Lúdio Cabral (PT), que disputa o segundo turno contra Mauro Mendes (PSB). Segundo levantamento do Tribunal Regional Eleitoral, dezenas de vereadores que obtiveram êxito nas urnas estão também na mesma situação e só devem ter segurança nas vagas após julgados os méritos.

Em Nova Mutum, Adriano, que ganhou do prefeito Lírio Lautenschlager (PMDB), teve registro indeferido em primeira instância por não ter entregue certidões negativas, mas conseguiu derrubar a decisão junto ao TRE e disputou sob liminar. Agora falta julgamento do mérito. O prefeito Adair conquistou a reeleição em Alto Paraguai, mas precisa ver encerrado o processo que pode tirá-lo do poder em consequência de conta rejeitada pelo TCE, que o tornou inelegível por 8 anos. Em Paranatinga, Vilson Pires também assegurou novo mandato, mas o Ministério Público o considera ficha-suja e o prefeito só disputou após obter respaldo do TRE, que ainda vai julgar o mérito.


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