Prefeitos e vices eleitos concorreram aos cargos sob liminar e aguardam
julgamento
Dez prefeitos eleitos nas urnas de 7 de outubro estão sob efeito de liminares. Esses embates tanto podem vir a referendar o resultado das urnas quanto complicar a situação jurídica, ao ponto de até impedí-los de tomar posse em 1º de janeiro para o mandato de 4 anos. Alguns estão enquadrados na Lei da Ficha Limpa e outros enfrentam processos "menos problemáticos" que surgiram devido à falta ou falha de documentação para registro de candidatura.
Dez prefeitos eleitos nas urnas de 7 de outubro estão sob efeito de liminares. Esses embates tanto podem vir a referendar o resultado das urnas quanto complicar a situação jurídica, ao ponto de até impedí-los de tomar posse em 1º de janeiro para o mandato de 4 anos. Alguns estão enquadrados na Lei da Ficha Limpa e outros enfrentam processos "menos problemáticos" que surgiram devido à falta ou falha de documentação para registro de candidatura.
Os gestores
eleitos e que buscam limpar a barra na Justiça para serem empossados são Adriano
Pivetta (PDT), de Nova Mutum; Dorival Lorca (PSD), de Nova Santa Helena; Vilson
Pires (PRP), reeleito em Paranatinga; Adair José Alves Moreira (PMDB), em Alto
Paraguai; Ednilson Luiz Faitta (PMDB), de Aripuanã; Evaldo Osvaldo Diehl (PSD),
de Canarana; e Valteir Quirino dos Santos (PPS), de Indiavaí. Também enfrentam
embaraços jurídicos os eleitos Enercia Monteiro dos Santos (PT), de Jauru;
Arnóbio Vieira (PSD), de Marcelândia; e Valter Miotto Ferreira (PMDB), de
Matupá.
Na lista de
eleitos e amparados por liminares estão ainda os vice-prefeitos Antonio Sobrinho
(PMDB), de Matupá; Marcos Juciano da Silva (PPS), de Indiavaí, e o peemedebista
Francisco Faiad, vice em Cuiabá da chapa de Lúdio Cabral (PT), que disputa o
segundo turno contra Mauro Mendes (PSB). Segundo levantamento do Tribunal
Regional Eleitoral, dezenas de vereadores que obtiveram êxito nas urnas estão
também na mesma situação e só devem ter segurança nas vagas após julgados os
méritos.
Em Nova
Mutum, Adriano, que ganhou do prefeito Lírio Lautenschlager (PMDB), teve
registro indeferido em primeira instância por não ter entregue certidões
negativas, mas conseguiu derrubar a decisão junto ao TRE e disputou sob liminar.
Agora falta julgamento do mérito. O prefeito Adair conquistou a reeleição em
Alto Paraguai, mas precisa ver encerrado o processo que pode tirá-lo do poder em
consequência de conta rejeitada pelo TCE, que o tornou inelegível por 8 anos. Em
Paranatinga, Vilson Pires também assegurou novo mandato, mas o Ministério
Público o considera ficha-suja e o prefeito só disputou após obter respaldo do
TRE, que ainda vai julgar o mérito.
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