Após ficar mais de 7 horas na fila de espera por atendimento na rede pública de saúde, Tamires Rodrigues de Souza Lélis, teve a gravidez interrompida no segundo mês de gestação.
O fato aconteceu na última terça, 07, quando ela tentava através do SUS, atendimento na Santa Casa e no P.A. de Rondonópolis.
Tamires procurou ajuda por estar com sangramento, mas na Santa Casa de Misericórdia foi informada de que os obstetras estavam em greve por causa do atraso nos repasses devidos pelo Governo do Estado.
A mulher então foi orientada a ir até o Pronto Atendimento municipal, onde aguardou por horas para poder simplesmente retornar à Santa Casa. Esperando ali por horas, Tamires acionou um canal de televisão local para denunciar o descaso. Só então ela foi atendida.
No atendimento, a médica a orientou que retornasse para casa e que no dia seguinte, após um exame de ultrassonografia, uma nova consulta seria realizada.
O pai, Paulo Sérgio Lélis,não concordou e resolveu levar a esposa para fazer o exame numa clinica particular. O ultrassom apontou que o feto estava morto.
“A gente fica indignado com a falta de respeito com a vida humana. Eles sabiam que o caso era sério e mesmo assim ficaram jogando a gente de um lado para outro. Eu sempre trabalhei e cumpri com minhas obrigações, mas agora fico me perguntando por que é que a gente paga impostos” disse ele.
"Não sou da área e não posso contestar a conduta da médica que orientou a paciente a voltar para a residência. Se ela acertou ou errou só um outro médico ou o próprio Conselho Regional de Medicina poderá dizer" disse o provedor da Santa Casa, Fausto Del Claro, confirmando que Tamires esteve no hospital e que uma das médicas lhe recomendou que voltasse para casa.
Na última quinta-feira, 08, após a garantia do governo de que os repasses serão regularizados até o próximo dia 15, os obstetras e anestesistas da Santa Casa encerraram a paralisação.
O fato aconteceu na última terça, 07, quando ela tentava através do SUS, atendimento na Santa Casa e no P.A. de Rondonópolis.
Tamires procurou ajuda por estar com sangramento, mas na Santa Casa de Misericórdia foi informada de que os obstetras estavam em greve por causa do atraso nos repasses devidos pelo Governo do Estado.
A mulher então foi orientada a ir até o Pronto Atendimento municipal, onde aguardou por horas para poder simplesmente retornar à Santa Casa. Esperando ali por horas, Tamires acionou um canal de televisão local para denunciar o descaso. Só então ela foi atendida.
No atendimento, a médica a orientou que retornasse para casa e que no dia seguinte, após um exame de ultrassonografia, uma nova consulta seria realizada.
O pai, Paulo Sérgio Lélis,não concordou e resolveu levar a esposa para fazer o exame numa clinica particular. O ultrassom apontou que o feto estava morto.
“A gente fica indignado com a falta de respeito com a vida humana. Eles sabiam que o caso era sério e mesmo assim ficaram jogando a gente de um lado para outro. Eu sempre trabalhei e cumpri com minhas obrigações, mas agora fico me perguntando por que é que a gente paga impostos” disse ele.
"Não sou da área e não posso contestar a conduta da médica que orientou a paciente a voltar para a residência. Se ela acertou ou errou só um outro médico ou o próprio Conselho Regional de Medicina poderá dizer" disse o provedor da Santa Casa, Fausto Del Claro, confirmando que Tamires esteve no hospital e que uma das médicas lhe recomendou que voltasse para casa.
Na última quinta-feira, 08, após a garantia do governo de que os repasses serão regularizados até o próximo dia 15, os obstetras e anestesistas da Santa Casa encerraram a paralisação.
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