O atendimento no MT Saúde, o plano de saúde do servidor público estadual, está sendo considerado constrangedor e desrespeitoso pelos servidores que pagam (com desconto direto em folha) e tentam buscar atendimento médico.
O instituto não está oferecendo nenhum serviço on line, ou seja, com autorização emitida dentro do consultório, hospital ou laboratório. Desde o simples até o mais complexo procedimento é necessário que o segurado vá até a sede do MT Saúde para retirar uma guia manual, com carimbo de autorização.
O instituto não está oferecendo nenhum serviço on line, ou seja, com autorização emitida dentro do consultório, hospital ou laboratório. Desde o simples até o mais complexo procedimento é necessário que o segurado vá até a sede do MT Saúde para retirar uma guia manual, com carimbo de autorização.
Quem esteve ontem no instituto enfrentou longas filas e uma espera de até 2 horas para obter a guia de uma simples consulta ou mesmo um hemograma. Além disso, a maioria dos médicos e hospitais que parou de atender por causa dos atrasos no recebimento pelos serviços prestados permanece descredenciado mesmo depois da assinatura do acordo de parcelamento dos débitos. Ontem pela manhã, a Secretaria de Administração do Estado (SAD), postou em seu site a notícia informando o pagamento da terceira parcela (são seis), dessa negociação. Conforme a SAD, o Governo já pagou R$ 16 milhões dos R$ 39 milhões da dívida acumulada pelo instituto de saúde com a rede médica credenciada. Entretanto, o que se verifica é que o MT Saúde, tendo como base a escassez de médicos e hospitais credenciados, tanto ainda não recuperou o crédito junto aos médicos e setor privado da saúde. Essa situação está obrigando servidores do interior do estado a vir até Cuiabá, viajar mais de 700 quilômetros, em busca de assistência médica. É o que está acontecendo com a professora Rosângela Lazaretti e o marido dela, Valci Lazaretti, moradores de Nova Guarita, 700 quilômetros de Cuiabá, na divisa com o estado Pará. Com o descredenciamento de médicos em Sinop e Colíder (70 e 200 km da cidade do casal, respectivamente), eles precisam viajar a Capital. Além da longa e cansativa viagem, reclama Rosangela, pagam hotel e tem uma série de outros gastos. Rosângela, que teve câncer de mama e precisa fazer acompanhamento, passou o dia de ontem em um interminável vai-e-vem entre consultórios, laboratórios e o MT Saúde. Como tem outras consultas e exames agendados, ela e o marido ficarão aqui até sexta-feira. De acordo com a assessoria de imprensa da SAD, a São Francisco Saúde, instituição contratada para gerenciar o plano, informou que essa situação se estenderá até o dia 10 de junho, data em que os segurados deverão receber os novos cartões e passar a agendar consultar on line. Quanto ao reduzido número de médicos credenciados, a SAD informou que está fazendo contato direto com os profissionais e instituições para saber por que não reativaram o convênio. |
/ |
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Todos os recados postados neste mural são de inteira responsabilidade do autor, os recados que não estiverem de acordo com as normas de éticas serão vetado por conter expressões ofensivas e/ou impróprias, denúncias sem provas e/ou de cunho pessoal ou por atingir a imagem de terceiros.