Bebê tem a cabeça arrancada por médicos em parto com complicações
Um bebê teve a cabeça arrancada durante o parto realizado na madrugada de terça-feira (15), no Hospital e Maternidade Santa Isabel, na Zona Norte de Aracaju (SE). A mãe de 22 anos havia sido internada no final da noite de segunda-feira (14), após sentir fortes dores em casa e perceber que a bolsa havia estourado. A jovem já era mãe de outras três crianças.
Segundo a família, uma ambulância do Serviço Móvel de Urgência (SAMU) foi acionada e encaminhou a gestante à maternidade. Após horas em trabalho de parto e recebendo o auxílio de cinco médicos, que se revezavam no procedimento, a gestante sentiu que algo estava errado ao ouvir um grande estalo e em seguida um médicos repreendendo outro.
“Ela passou por um grande sofrimento, foram horas e horas de muitas dores e desconforto e todos os médicos fazendo força na barriga dela para que a criança nascesse. Mas, em determinado momento, ela ouviu um barulho e um dos médicos disse ‘Marcos você é louco?’”, relatou Gilmara Azevedo dos Santos, prima da gestante.
Ainda segundo Gilmara, sua prima perguntou aos médicos o que estava acontecendo e não obteve resposta. A paciente foi levada para o centro cirúrgico onde foi realizada uma cesária, que segundo a gestante, serviu para a retirada do corpo do menino, já que a cabeça teria sido arrancada durante o trabalho de parto.
“Minha prima está totalmente abalada, nossa família então está inconformada com esta situação. Ela está toda dolorida e teve as partes íntimas cortadas para a retirada do bebê, no entanto, após não obterem sucesso decidiram abrir a barriga dela e assim retirar o corpo da criança que estava morta”, afirmou Gilmara.
Ainda segundo a prima da paciente, nenhum problema foi registrado durante a gestação e a jovem realizou o pré-natal. “Estava tudo bem até a chegada dela na maternidade. Ela nos contou que assim que chegou foi submetida a uma avaliação, onde foi constatado que o coração da criança estava batendo. O que comprova que o bebê estava vivo e não morto como os médicos estão dizendo agora”, disse.
A gestante teve alta médica nesta quarta-feira (16) e segundo Gilmara, nenhuma assistência foi prestada pelo hospital, já que a jovem está com muitas dores e não recebeu nenhum tipo de medicação. “Não nos deram nenhum suporte e nem um medicamento para que ela tomasse no pós-operatório. Além disso, não nos informaram o que de fato ocorreu. Queremos justiça e iremos procurar o Ministério Público Estadual, pois minha prima foi vítima de negligência médica”, afirmou.
O corpo do bebê permanece no necrotério do hospital. A família espera que a liberação ocorra ainda nesta quinta-feira (17) para que o sepultamento seja realizado. Vizinhos e amigos da família estão prestando auxílio à gestante, através de mantimentos e medicamentos. Um deles fez, inclusive, a doação do caixão para o sepultamento da criança.
De acordo com João Maria, o diretor clínico do hospital, a paciente apresentava 9 cm de dilatação e o feto não tinha batimentos cardíacos, ou seja, já estava morto. “Ao entrar em trabalho de parto, percebemos que havia um problema no ombro do bebê. Apesar da cabeça ter passado pela vagina da mãe, o corpo da criança ficou impedido de sair por causa da bacia da mãe. Tentamos vários procedimentos cirúrgicos, mas a única solução encontrada foi a ‘degola cirúrgica’, ou seja, tivemos que remover a cabeça do bebê”, relatou o diretor.
Uma entrevista coletiva será realizada no hospital às 15h desta quinta-feira (17), com o diretor clínico João Maria e a diretora clínica Débora Leite. Ainda de acordo com o diretor, uma comissão formada por obstetras, neonatologistas e intensivistas da Unidade de Terapia Intensiva da maternidade irá investigar a causa da morte do bebê.
Um bebê teve a cabeça arrancada durante o parto realizado na madrugada de terça-feira (15), no Hospital e Maternidade Santa Isabel, na Zona Norte de Aracaju (SE). A mãe de 22 anos havia sido internada no final da noite de segunda-feira (14), após sentir fortes dores em casa e perceber que a bolsa havia estourado. A jovem já era mãe de outras três crianças.
Segundo a família, uma ambulância do Serviço Móvel de Urgência (SAMU) foi acionada e encaminhou a gestante à maternidade. Após horas em trabalho de parto e recebendo o auxílio de cinco médicos, que se revezavam no procedimento, a gestante sentiu que algo estava errado ao ouvir um grande estalo e em seguida um médicos repreendendo outro.
“Ela passou por um grande sofrimento, foram horas e horas de muitas dores e desconforto e todos os médicos fazendo força na barriga dela para que a criança nascesse. Mas, em determinado momento, ela ouviu um barulho e um dos médicos disse ‘Marcos você é louco?’”, relatou Gilmara Azevedo dos Santos, prima da gestante.
Ainda segundo Gilmara, sua prima perguntou aos médicos o que estava acontecendo e não obteve resposta. A paciente foi levada para o centro cirúrgico onde foi realizada uma cesária, que segundo a gestante, serviu para a retirada do corpo do menino, já que a cabeça teria sido arrancada durante o trabalho de parto.
“Minha prima está totalmente abalada, nossa família então está inconformada com esta situação. Ela está toda dolorida e teve as partes íntimas cortadas para a retirada do bebê, no entanto, após não obterem sucesso decidiram abrir a barriga dela e assim retirar o corpo da criança que estava morta”, afirmou Gilmara.
Ainda segundo a prima da paciente, nenhum problema foi registrado durante a gestação e a jovem realizou o pré-natal. “Estava tudo bem até a chegada dela na maternidade. Ela nos contou que assim que chegou foi submetida a uma avaliação, onde foi constatado que o coração da criança estava batendo. O que comprova que o bebê estava vivo e não morto como os médicos estão dizendo agora”, disse.
A gestante teve alta médica nesta quarta-feira (16) e segundo Gilmara, nenhuma assistência foi prestada pelo hospital, já que a jovem está com muitas dores e não recebeu nenhum tipo de medicação. “Não nos deram nenhum suporte e nem um medicamento para que ela tomasse no pós-operatório. Além disso, não nos informaram o que de fato ocorreu. Queremos justiça e iremos procurar o Ministério Público Estadual, pois minha prima foi vítima de negligência médica”, afirmou.
O corpo do bebê permanece no necrotério do hospital. A família espera que a liberação ocorra ainda nesta quinta-feira (17) para que o sepultamento seja realizado. Vizinhos e amigos da família estão prestando auxílio à gestante, através de mantimentos e medicamentos. Um deles fez, inclusive, a doação do caixão para o sepultamento da criança.
De acordo com João Maria, o diretor clínico do hospital, a paciente apresentava 9 cm de dilatação e o feto não tinha batimentos cardíacos, ou seja, já estava morto. “Ao entrar em trabalho de parto, percebemos que havia um problema no ombro do bebê. Apesar da cabeça ter passado pela vagina da mãe, o corpo da criança ficou impedido de sair por causa da bacia da mãe. Tentamos vários procedimentos cirúrgicos, mas a única solução encontrada foi a ‘degola cirúrgica’, ou seja, tivemos que remover a cabeça do bebê”, relatou o diretor.
Uma entrevista coletiva será realizada no hospital às 15h desta quinta-feira (17), com o diretor clínico João Maria e a diretora clínica Débora Leite. Ainda de acordo com o diretor, uma comissão formada por obstetras, neonatologistas e intensivistas da Unidade de Terapia Intensiva da maternidade irá investigar a causa da morte do bebê.
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