Investigações apontam Thaisa Souza como "primeira dama" do crime focando em ações sociais
Fotomontagem/RepórterMTMinistro Kássio Nunes Marques Esposa Sandro Louco
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Kássio Nunes Marques, negou na quarta-feira (21) pedido para conceder prisão domiciliar a Thaisa Souza de Almeida, esposa de Sandro Rabelo, conhecido como Sandro Louco, um dos líderes do Comando Vermelho em Mato Grosso.
Thais tenta ser remetida à prisão domiciliar alegando que é mãe de um filho menor de 12 anos e que teria necessidade de cuidados médicos não oferecidos pela unidade prisional, em razão da cirurgia à qual foi submetida um dia antes da prisão, quando colocou próteses de silicone e fez uma lipoaspiração.
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A defesa já havia recorrido, anteriormente, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), diante da decisão da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça em manter a prisão preventiva, uma vez que Thaisa Rabelo é tida como uma das lideranças da facção.
Ela foi presa preventivamente durante a Operação Ativo Oculto, deflagrada em maio deste ano pela Polícia Civil, para desmantelar uma organização criminosa especializada em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
De acordo com informações do inquérito policial, Thaisa é responsável pela “atuação social” da organização criminosa, com a entrega de cestas básicas a comunidades locais e familiares de presos faccionados, no intuito de fomentar a arregimentação de membros e sua fidelidade.
Ao rejeitar a tese de flagrante constrangimento ilegal, o ministro Kássio Nunes Marques destacou as investigações da Polícia Civil de que Thaisa Souza de Almeida estaria contribuindo para a obtenção de proveito econômico dos crimes cometidos pela organização criminosa, que possui aproximadamente 30.000 associados no Estado de Mato Grosso, segundo estimativas do Ministério Público.
Alega-se ainda que ela estaria envolvida em atividades de lavagem de capitais em benefício da facção, por meio de uma pessoa jurídica que nunca emitiu notas fiscais, o que possivelmente seria utilizado para a lavagem de dinheiro.
RAFAEL COSTA
DO REPÓRTER MT
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