Uma advogada, uma bacharela em Direito e um policial militar estão entre os investigados
Assessoria | Polícia Civil-MT
A Polícia Civil cumpriu nesta quinta-feira (01.06), mandados de prisão e de busca e apreensão para desarticular uma associação criminosa investigada por cooptação de clientes que estivessem respondendo a crimes de menor potencial ofensivo por meio de Termos Circunstanciados de Ocorrência, no município de Alto Boa Vista, região nordeste de Mato Grosso.
As ordens judiciais foram expedidas pela Justiça após investigação da Delegacia de Alto Boa Vista, em conjunto com o Núcleo de Inteligência da Delegacia Regional de Confresa, contra os envolvidos, entre policiais militares, advogadas e bacharéis em Direito.
Três pessoas foram presas. Em um dos endereços, na casa de uma bacharela em direito, foram localizadas três armas de fogo, sendo uma com registro vencido e as outras duas sem autorização legal. Pela apreensão das armas, a investigada foi autuada em flagrante por posse irregular de arma de fogo de uso permitido.
Outros mandados de busca e apreensão foram cumpridos em uma residência e um escritório de advocacia em Alto Boa Vista e dois endereços residenciais e um escritório de advocacia em Barra do Garças.
A operação contou com apoio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Barra do Garças.
Investigação
As diligências iniciaram após informação de que pessoas estavam sendo conduzidas ao Núcleo da Polícia Militar de Alto Boa Vista e forçadas a contratar determinadas advogadas.
Conforme a investigação da Polícia Civil, um militar, comandante do núcleo à época dos fatos, e um funcionário da Prefeitura, haviam levado duas mulheres de Barra do Garças, uma advogada e uma bacharela em Direito, para participarem das condutas criminosas.
Os indícios apontam que as mulheres cooptavam clientes de várias formas. Além de utilizarem a sala do comandante do núcleo da PM, elas tinham acesso ao sistema de elaboração do Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) da Polícia Militar.
De acordo com o delegado Dario Ferreira, com essas facilidades, a advogada e a bacharela extraíam informações cadastrais de suspeitos que figuravam como autores nos procedimentos de TCO para oferecerem serviços advocatícios. Além disso, elas eram transportadas em viaturas policiais para visitarem possíveis clientes.
"Não bastasse, a pessoa detida e conduzida ao destacamento policial em Alto Boa Vista só conseguia liberação se contratasse as causídicas. Para isso, utilizavam de vários meios de coação como, por exemplo, o militar dizer que se pagasse, ele faria TCO e liberaria. Ou caso contrário, levaria para a Delegacia de Polícia", destacou o delegado.
Com relação ao militar, todos os elementos angariados na investigação foram encaminhados ao 10º Comando Regional da Polícia Militar e ao Ministério Público Militar, para as providências cabíveis.
Todo material apreendido nesta quinta-feira (01.06) será periciado. As investigações continuam para identificar outras possíveis pessoas envolvidas com o grupo criminoso.
As ordens judiciais foram expedidas pela Justiça após investigação da Delegacia de Alto Boa Vista, em conjunto com o Núcleo de Inteligência da Delegacia Regional de Confresa, contra os envolvidos, entre policiais militares, advogadas e bacharéis em Direito.
Três pessoas foram presas. Em um dos endereços, na casa de uma bacharela em direito, foram localizadas três armas de fogo, sendo uma com registro vencido e as outras duas sem autorização legal. Pela apreensão das armas, a investigada foi autuada em flagrante por posse irregular de arma de fogo de uso permitido.
Outros mandados de busca e apreensão foram cumpridos em uma residência e um escritório de advocacia em Alto Boa Vista e dois endereços residenciais e um escritório de advocacia em Barra do Garças.
A operação contou com apoio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Barra do Garças.
Investigação
As diligências iniciaram após informação de que pessoas estavam sendo conduzidas ao Núcleo da Polícia Militar de Alto Boa Vista e forçadas a contratar determinadas advogadas.
Conforme a investigação da Polícia Civil, um militar, comandante do núcleo à época dos fatos, e um funcionário da Prefeitura, haviam levado duas mulheres de Barra do Garças, uma advogada e uma bacharela em Direito, para participarem das condutas criminosas.
Os indícios apontam que as mulheres cooptavam clientes de várias formas. Além de utilizarem a sala do comandante do núcleo da PM, elas tinham acesso ao sistema de elaboração do Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) da Polícia Militar.
De acordo com o delegado Dario Ferreira, com essas facilidades, a advogada e a bacharela extraíam informações cadastrais de suspeitos que figuravam como autores nos procedimentos de TCO para oferecerem serviços advocatícios. Além disso, elas eram transportadas em viaturas policiais para visitarem possíveis clientes.
"Não bastasse, a pessoa detida e conduzida ao destacamento policial em Alto Boa Vista só conseguia liberação se contratasse as causídicas. Para isso, utilizavam de vários meios de coação como, por exemplo, o militar dizer que se pagasse, ele faria TCO e liberaria. Ou caso contrário, levaria para a Delegacia de Polícia", destacou o delegado.
Com relação ao militar, todos os elementos angariados na investigação foram encaminhados ao 10º Comando Regional da Polícia Militar e ao Ministério Público Militar, para as providências cabíveis.
Todo material apreendido nesta quinta-feira (01.06) será periciado. As investigações continuam para identificar outras possíveis pessoas envolvidas com o grupo criminoso.
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