Proposta é desenvolver ações que promovam
a prevenção e a repressão dos casos de violência doméstica e familiar
SD PM ELIAS
O comandante-geral da Polícia
Militar de Mato Grosso, coronel Alexandre Corrêa Mendes, e a desembargadora do
Tribunal de Justiça, Maria Helena Póvoas, assinaram, na manhã desta sexta-feira
(02.12), a portaria de criação e o termo de compromisso do Programa Interno de
Atenção à Violência Contra as Mulheres (Apoio).
O programa desenvolverá ações que
promovam a prevenção e a repressão dos casos de violência doméstica e familiar
envolvendo o público interno da instituição, figurada como vítima e/ou acusado.
As ações de prevenções serão
destinadas ao efetivo policial militar do estado Mato Grosso e o enfrentamento,
com intervenções, especificamente, para os policiais militares envolvidos em
casos de violência doméstica e familiar como vítima e/ou autor.
O coronel da PM, Alexandre Corrêa Mendes, destacou que este é mais um trabalho desenvolvido em parceria com o Tribunal de Justiça na prevenção e proteção das pessoas vítimas de violência doméstica.
A desembargadora do TJ, Maria Helena Póvoas, também destacou a importância do trabalho conjunto entre as instituições e agradeceu a parceria do Governo do Estado, por meio da Polícia Militar, no enfrentamento da violência doméstica.
"Nossa eterna gratidão por
mais um convênio firmado e o respeito por toda a corporação, que, por meio da
Patrulha Maria da Penha, desenvolve e garante a devida segurança das mulheres
vítimas de violência. Nós estaremos dando, mais uma vez, corpo e forma a toda
iniciativa do Conselho Nacional de Justiça, no que diz respeito ao combate da
violência contra mulher. Este é um dos pilares da nossa gestão",
ressaltou.
De acordo com a tenente-coronel
Emirella Martins, coordenadora da Polícia Comunitária e Direitos Humanos da
PMMT (CPCDH), a violência doméstica e familiar está presente em toda a
sociedade, podendo alcançar qualquer pessoa, sem compromisso de classe social,
religião, raça e idade, entre outras estruturas, assim como também, independe
da profissão que os envolvidos possam exercer.
Emirella ressalta que o nome do
programa foi definido em razão dos objetivos específicos do projeto: Acolher,
Prevenir, Oportunizar, Implementar e Orientar. "Neste contexto, nós,
policiais militares, partícipes ativos da sociedade, não somos inatingíveis às
influências dos costumes e entendimentos que formam uma sociedade, entre eles a
cultura patriarcal, pela qual estrutura as relações de gênero naturaliza
diversos tipos de violência contra as mulheres".
Wellyngton Souza | PMMT
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