2022/11/07

Sorriso: Presos na Operação Xeque Mate passam por audiência de custódia e ninguém sai

 


Todos os presos na Operação Xeque Mate deflagrada na manhã da última sexta-feira (04/11), que cumpriu 24 ordens judiciais e prendeu até o momento sete pessoas desde a por suspeita de rouba de cargas de grãos e comércio ilegal de agrotóxicos passaram por audiência de custodia e continuarão presos.

 

O líder do bando, João Nassif Mussufero Izar, foi preso em Cuiabá.

Ele já teria sido condenado em 2019 por contrabando de agrotóxicos. Além do chefe da quadrilha também foram presos o casal Valdelírio Krug e Viviane Menegazzi, que seriam donos da garagem de veículos Motors Veículos, em Sorriso, usada para "lavar" a fortuna dos esquemas.

 

Também foram presos David dos Santos Nascimento, Danilo Pereira Lima, Cassiane Reis Mercadante e Rodrigo Calça. Dos alvos, permanecem foragidos Sandoval de Almeida Júnior, Ângelo Marcosi da Cunha e Mauri Moreira Silva.

 

 

A investigação também chegou no professor de Educação Básica, David Nascimento, após ele declarar no seu Imposto de Renda o rendimento bruto de R$ 10 mil por mês. No entanto, em sua conta bancária no período de 38 meses, ele teve creditado cerca do valor de R$ 6,6 milhões, ou seja, uma movimentação mensal de R$ 175. Já Danilo Pereira trabalha numa farmácia com salário mensal de R$ 2,4 mil.

 

 

Todavia, ele residia em uma casa avaliada em R$ 500 mil e movimentou R$ R$ 1,446 milhões.

 

 

De acordo com as informações do Programa do Pop, da TV Cidade Verde, o delegado Carlos Eduardo informou que o líder foi preso pela Polícia Civil depois dos investigadores identificarem que o grupo movimentou quantias equivalentes a R$ 70 milhões. “O líder foi preso em Cuiabá e as outras seis pessoas foram presas em Sorriso. A gente continua perseguindo alguns alvos em outras regiões do Estado”, revelou ele.

 

 

A operação incluiu mandados com alvos de 10 prisões preventivas e 14 buscas e apreensões domiciliares, além do afastamento de sigilo e sequestro de bens.

 

 

Nas investigações realizada pela Delegacia de Sorriso foi identificado que a associação criminosa armada possuía o líder que agia em diversas frentes, assim como a lavagem de capitais oriundos de crimes de diversas naturezas como a compra e venda de automóveis de luxo, por meio de pessoa jurídica.

 

 

A Polícia Civil segue as investigações em diversas regiões do Estado e principalmente na cidade de Sorriso que vive um período de aumento da criminalidade com Guerra de facções e vários homicídios na região.


 Folha Max

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