2022/11/02

PRF informa 33 pontos de bloqueio em Mato Grosso

 


A Polícia Rodoviária Federal em Mato Gross informa 33 pontos de bloqueio em rodovias nesta quarta-feira, 2 de novembro. Os manifestantes, grupos de inconformados com a derrota do presidente Jair Bolsonaro nas urnas, pedem a intervenção militar, o que é inconstitucional.

 

Jair Bolsonaro já admitiu oficialmente que as eleições acabaram e fez acordo com o presidente do seu partido, o PL, para receber um salário vitalício, ajuda para pagar advogados que o defendem em cerca de 50 processos e uma casa no Lago Sul, em Brasília.

 

 

 

Até o início da manhã desta quarta-feira, apenas a PRF tem atuado em Mato Grosso para desobstruir rodovias.

 

Apesar disso, em todo o país extremistas paralisam rodovias, prejudicando trabalhadores, a indústria, comércio e até mesmo a produção de vacinas e medicamentos.

 

Nos grupos bolsonaristas nas redes sociais, fake news são compartilhadas em profusão, com relatos falsos de levante de militares e até a 'prisão' do ministro Alexandre de Moraes. As mentiras alimentam o imaginário dos radicais, que estão sendo identificados e serão legalmente responsabilizados, segundo determinação do Supremo Tribunal Federal.

 

Direito de ir e vir

No primeiro discurso do presidente Jair Bolsonaro após a derrota, ele agradeceu manifestações pacíficas e alertou que os métodos da direita não são 'como os da esquerda'.

 

"As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedade, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir", disse Bolsonaro.

 

Desabastecimento em Mato Grosso

A Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) disse, nesta terça-feira (1°), que indústrias e frigoríficos do estado estão enfrentando desabastecimento de insumos e matéria prima por causa dos bloqueios nas rodovias federais.

 

"A situação é preocupante. Temos desabastecimento de matéria prima, insumos em muitas indústrias e também muitos frigoríficos e outras indústrias que deixaram de expedir seus produtos por conta da paralisação. Muitos fretes estão sendo negados e a situação de desabastecimento já é realidade em muitas cidades no nosso estado", disse.

caldeiraopolitico

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