O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), afirmou, na segunda-feira (31), que o candidato eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidência da República irá "cuidar de todos os brasileiros" e que pretende fazer o mesmo no estado.
Segundo Mendes, o relacionamento
com o novo governo continuará sendo feito, como nos últimos três anos e dez
meses, e que Lula trabalhará para todos os cidadãos, mesmo aqueles que não o
apoiaram.
"O governo do estado
construiu uma independência do governo federal. Claro que temos todo o relacionamento
a ser construído em matérias e pautas para atender Mato Grosso. Vamos fazer
isso em alto nível. Tenho certeza que o Lula estará lá para cuidar de todos os
brasileiros, independente de quem votou nele ou não. Democracia é isso. É a
vontade da maioria, mas quem ganha, tem que administrar para todos os cidadãos.
Assim como é o que vou fazer em Mato Grosso", afirmou.
No domingo (30), Lula foi eleito
com 50,90% (60,3 milhões de votos). Bolsonaro teve 49,10% (58,2 milhões de
votos). Desde que as eleições presidenciais livres foram retomadas, em 1989,
essa é a menor diferença tanto em termos percentuais quanto em números
absolutos (2,1 milhões de votos a mais para o ganhador). Ao superar a marca de
60 milhões de votos, Lula tornou-se o presidente eleito mais votado da
história.
Manifestações
Mauro Mendes reconhece vitória de Lula — Foto: Michel Alvim/Secom-MT |
"Hoje estamos mapeando em
todo o estado esses pontos e alguns diálogos locais estão acontecendo. Quando
se trata de rodovia estadual, nós vamos, sim, cooperar com a Polícia Rodoviária
Federal para que haja diálogo com essas pessoas que estão protestando", disse.
A Polícia Rodoviária Federal
contabiliza 16 bloqueios em estradas federais em andamento e 6.400
participantes nas estradas federais – entre elas, BR-163, BR-364, BR-157,
BR-070 e BR-174. A Concessionária Rota Oeste acompanha nove pontos interditados
em Sinop, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Várzea Grande, Sorriso e Cuiabá.
Segundo Mendes, o protesto causa
efeitos econômicos para a própria sociedade e, por isso, questiona sua
realização.
"O direito de ir e vir é
sagrado na nossa Constituição. No final do dia, esses protestos vão causar
prejuízos aos cidadãos mato-grossenses. Um bloqueio de alguns dias pode causar
a falta de leite, remédio e combustível. Com issom pode gerar um prejuízo
gigantesco. Então, não é muito inteligente e sensato você fazer um protesto que
cause danos para você e a sua cidade", ressaltou.
O governador espera que os
bloqueios se dissipem nos próximos dias.
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