2022/11/04

Empresária citada como petista repudia lista de boicote no Whats

 

 


A empresária Joice Mendes, proprietária do restaurante Le Farine, usou suas redes sociais para publicar uma nota de repúdio após ser citada como petista, em uma suposta lista de boicote que circula no WhatsApp.

 

“Eu estou temendo pela minha vida, estou em pânico, desorientada”, afirmou.

 

Seu nome foi incluído na lista pelo fato dela ter locado o restaurante para um evento particular, no último domingo (30), que comemorou a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 

“Um evento particular,  que não é da minha alçada discutir o que eles vão comemorar no meu restaurante. Agora estou sabendo que estou sendo vítima de projetos de retaliação, se é que isso pode existir, nos grupos de WhatsApp. Dizem que tem uma lista com o nome da minha empresa para eles boicotarem”, disse em um vídeo, publicado junto à nota de repudio.

 

“Eu não sei o que vai acontecer, foi um ano de muita luta, e eu não tenho mais condições de passar por isso. Esse é o Brasil em que a gente está”, continuou.

 

Participaram do evento políticos  como os senadores Carlos Fávaro (PSD) e Jayme Campos e o deputado estadual eleito Júlio Campos, ambos do União Brasil.

 

Intitulada “Empresas cujos donos são petistas”, ela incita um movimento de boicote.

 

“Viemos através dessa nota, dizer que repudiamos todo tipo de ato violento, discriminatório e de coluio em pro da derrocada seja de pessoas ou de empresas!”, diz trecho da nota (Confira na íntegra ao final da matéria).

 

“A crença, a orientação sexual, a orientação partidária de cada um é personalíssima, individual, não cabe a mim julgar!”, prosseguiu.

 

A empresária finaliza a publicação reforçando: “Estamos temendo pela nossa segurança pessoal, pela segurança da empresa contra vandalismo e apenas rezando para essa loucura passar!”.

 

Repercussão nas redes

 

Clientes, amigos e seguidores se solidarizaram com a situação e se posicionaram em apoio à empresária.

 

“Que absurdo, uma coisa não tem nada a ver com a outra, sem senso nenhum quem está fazendo isso! Pois agora que irei frequentar mesmo!”, dizia uma das publicações.

 

“Não conheço o restaurante, sempre tive vontade, mas agora faço questão de conhecer esse final de semana! Vivemos em um país livre, não de ódio e intolerância!”, disse outra.

 

“Ganharam ainda mais meu respeito. Sintam-se apoiados”.

 

Tiveram seguidores que comparam a possível tentativa de boicote o os tempos da Alemanha Nazista.

 

“Esse movimento é perigoso. Foi usado na Alemanha nazista para repudiar os comerciantes judeus”.

 

“Estamos com vocês! Não desistam desse sonho! Essas pessoas não merecem frequentar um local tão incrível!”.

 

Confirma a nota na íntegra:

 

“Viemos através dessa nota, dizer que repudiamos todo tipo de ato violento, discriminatório e de coluio em prol da derrocada seja de pessoas ou de empresas!

 

Enquanto muitos trabalhadores estão lutando para vencer o efeito pós pandemia, guerra, política, outras pessoas estão em movimento de boicote, injúrias, difamações e atitudes preconceituosas e que em nada representam o que a empresa Le farine acredita e sempre acreditou: que somos livres pra fazermos escolhas e mais que isso, todos convivermos bem e pacificamente com a escolha do outro!

 

A crença, a orientação sexual, a orientação partidária de cada um é personalíssima, individual, não cabe a mim julgar!

 

Nós continuaremos respeitando todos que acreditam que a liberdade e princípio fundamental da vida e que fazemos um trabalho por amor e com aperfeiçoamento diário!

 

E sim, Estamos temendo pela nossa segurança pessoal, pela segurança da empresa contra vandalismo e apenas rezando para essa loucura passar!

 

tvnoticias

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