A empresária Joice Mendes,
proprietária do restaurante Le Farine, usou suas redes sociais para publicar
uma nota de repúdio após ser citada como petista, em uma suposta lista de
boicote que circula no WhatsApp.
“Eu estou temendo pela minha
vida, estou em pânico, desorientada”, afirmou.
Seu nome foi incluído na lista
pelo fato dela ter locado o restaurante para um evento particular, no último
domingo (30), que comemorou a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva (PT).
“Um evento particular, que não é da minha alçada discutir o que eles
vão comemorar no meu restaurante. Agora estou sabendo que estou sendo vítima de
projetos de retaliação, se é que isso pode existir, nos grupos de WhatsApp.
Dizem que tem uma lista com o nome da minha empresa para eles boicotarem”,
disse em um vídeo, publicado junto à nota de repudio.
“Eu não sei o que vai acontecer,
foi um ano de muita luta, e eu não tenho mais condições de passar por isso.
Esse é o Brasil em que a gente está”, continuou.
Participaram do evento políticos como os senadores Carlos Fávaro (PSD) e Jayme
Campos e o deputado estadual eleito Júlio Campos, ambos do União Brasil.
Intitulada “Empresas cujos donos
são petistas”, ela incita um movimento de boicote.
“Viemos através dessa nota, dizer
que repudiamos todo tipo de ato violento, discriminatório e de coluio em pro da
derrocada seja de pessoas ou de empresas!”, diz trecho da nota (Confira na
íntegra ao final da matéria).
“A crença, a orientação sexual, a
orientação partidária de cada um é personalíssima, individual, não cabe a mim
julgar!”, prosseguiu.
A empresária finaliza a
publicação reforçando: “Estamos temendo pela nossa segurança pessoal, pela
segurança da empresa contra vandalismo e apenas rezando para essa loucura
passar!”.
Repercussão nas redes
Clientes, amigos e seguidores se
solidarizaram com a situação e se posicionaram em apoio à empresária.
“Que absurdo, uma coisa não tem
nada a ver com a outra, sem senso nenhum quem está fazendo isso! Pois agora que
irei frequentar mesmo!”, dizia uma das publicações.
“Não conheço o restaurante,
sempre tive vontade, mas agora faço questão de conhecer esse final de semana!
Vivemos em um país livre, não de ódio e intolerância!”, disse outra.
“Ganharam ainda mais meu
respeito. Sintam-se apoiados”.
Tiveram seguidores que comparam a
possível tentativa de boicote o os tempos da Alemanha Nazista.
“Esse movimento é perigoso. Foi
usado na Alemanha nazista para repudiar os comerciantes judeus”.
“Estamos com vocês! Não desistam
desse sonho! Essas pessoas não merecem frequentar um local tão incrível!”.
Confirma a nota na íntegra:
“Viemos através dessa nota, dizer
que repudiamos todo tipo de ato violento, discriminatório e de coluio em prol
da derrocada seja de pessoas ou de empresas!
Enquanto muitos trabalhadores
estão lutando para vencer o efeito pós pandemia, guerra, política, outras
pessoas estão em movimento de boicote, injúrias, difamações e atitudes
preconceituosas e que em nada representam o que a empresa Le farine acredita e
sempre acreditou: que somos livres pra fazermos escolhas e mais que isso, todos
convivermos bem e pacificamente com a escolha do outro!
A crença, a orientação sexual, a
orientação partidária de cada um é personalíssima, individual, não cabe a mim
julgar!
Nós continuaremos respeitando
todos que acreditam que a liberdade e princípio fundamental da vida e que
fazemos um trabalho por amor e com aperfeiçoamento diário!
E sim, Estamos temendo pela nossa
segurança pessoal, pela segurança da empresa contra vandalismo e apenas rezando
para essa loucura passar!
tvnoticias
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