Estado destinou mais de R$ 274
milhões em obras e ações para reforçar a segurança na capital mato-grossense
Christiano Antonucci
Cuiabá é a segunda capital do
Brasil com o menor índice de mortes violentas, segundo o Anuário Brasileiro de
Segurança Pública, divulgado nesta terça-feira (28) pelo portal G1. Nos últimos
três anos, o Governo de Mato Grosso fez investimentos de R$ 274 milhões em
segurança pública no município.
O Anuário Brasileiro de Segurança
Pública define como morte violenta aquelas que resultaram de homicídios,
latrocínios, lesões corporais seguidas de morte e mortes cometidas pela
polícia. Cuiabá possui uma taxa de 10,6 mortes a cada 100 mil habitantes,
ficando atrás apenas de São Paulo, que tem um índice de 7,7.
A posição da capital no ranking é
reflexo de R$ 274 milhões em investimentos realizados no setor da segurança
pública em Cuiabá nos últimos três anos. Desse montante, R$ 92 milhões são em
obras e ações concluídas ou em andamento. Entre esses R$ 92 milhões, R$ 88
milhões é referente apenas a obras e ações concluídas.
O secretário de Estado de
Segurança Pública, Alexandre Bustamante, afirma que nunca houve tantos
investimentos na história da segurança pública de Mato Grosso. O Estado
investiu mais de R$ 621 milhões em recursos ao longo da atual gestão.
“Tudo é planejado e executado
seguindo as determinações do governador Mauro Mendes com um único objetivo: dar
segurança a toda população mato-grossense", afirmou o responsável pela
pasta.
Outro investimento que se destaca
é a construção dos raios 3 e 4 da Penitenciária Central do Estado (PCE), além
do raio de segurança máxima que será entregue pelo governador Mauro Mendes
nesta quarta-feira (29). As novas instalações dispõem de 54 celas, sendo 46 individuais
e 8 duplas, totalizando 62 vagas, além de celas especiais para receber presos
com curso superior.
Confira a reportagem do G1 na
íntegra:
Macapá tem maior taxa de mortes
violentas, e São Paulo, a menor; veja ranking das capitais, segundo Anuário
Capitais das regiões Norte e
Nordeste lideram o ranking baseado na taxa de mortes. 21 das 27 cidades tiveram
queda no número de casos entre 2020 e 2021. Levantamento do Anuário considera
homicídios, latrocínios, lesões corporais seguidas de morte e mortes cometidas
pela polícia.
Por Clara Velasco, g1
Das 27 capitais do país, 21
tiveram queda no número de mortes violentas entre 2021 e 2020. É o que mostram
dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgados nesta terça-feira
(28).
De forma geral, o país teve uma
queda de 6% no número de mortes violentas, que incluem homicídios, latrocínios,
lesões corporais seguidas de morte e mortes cometidas pela polícia.
Entre as capitais, apenas seis
tiveram alta: Manaus (48,9%), Macapá (31,2%), Boa Vista (9,9%), Porto Velho
(8,6%), Teresina (9,5%) e Salvador (3,4%). Chama a atenção que, das seis,
quatro estão no Norte, única região do país que teve aumento na violência no
ano passado (9%).
Como o Monitor da Violência já
havia antecipado em fevereiro, alguns fatores estão por trás dos altos índices
da região Norte:
Associação do narcotráfico com
crimes ambientais, como grilagem, garimpo ilegal e desmatamento
Falta de integração das
autoridades estaduais e federais no combate aos crimes na Amazônia Legal
Disputa de territórios entre
facções criminosas
A intensificação dos conflitos
entre grupos criminosos tem causado o aumento dos casos de violência na região
amazônica, como o recente assassinato do indigenista Bruno Araújo Pereira e do
jornalista inglês Dom Phillips.
Mesmo com a diminuição
generalizada, a maioria das capitais registrou taxas de mortes violentas mais
elevadas que a média nacional, considerando todos os municípios: de 22,3 mortes
a cada 100 mil habitantes.
A menor taxa entre as capitais
foi registrada por São Paulo: 7,7 mortes por 100 mil habitantes. É a única
entre as 27 a ter menos de 10 mortes violentas por 100 mil habitantes.
Na outra ponta está Macapá, com
uma taxa oito vezes maior: 63,2 mortes por 100 mil habitantes.
Veja abaixo o ranking das
capitais do país pela taxa (mortes por 100 mil habitantes):
Macapá - 63,2
Salvador - 55,6
Manaus - 52,5
Teresina - 37,0
Boa Vista - 34,8
Fortaleza - 34,3
Recife - 33,1
Porto Velho - 32,4
Maceió - 29,8
Aracaju - 29,4
João Pessoa - 28,1
Natal - 24,0
Rio Branco - 23,1
São Luís - 22,8
Palmas - 22,3
Belém - 22,3
Vitória - 21,1
Porto Alegre - 20,0
Rio de Janeiro - 19,2
Curitiba - 16,7
Goiânia - 16,6
Campo Grande - 15,3
Distrito Federal - 11,2
Florianópolis - 10,8
Belo Horizonte - 10,8
Cuiabá - 10,6
São Paulo - 7,7
José Lucas Salvani | Secom-MT
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