Peixes das espécies Pacu, Piau,
Piraputanga e Dourado foram encontrados neste sábado (23/04) em redes e sacos
na beira dos rios Cuiabá e Manso.
Mais de 500 exemplares de pescado
foram devolvidos ao rio Cuiabá, neste sábado (23/04), durante a fiscalização da
Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), em parceria com a Polícia
Militar (PM). A soltura das espécies Pacu, Piau, Piraputanga e Dourado ocorreu
após os exemplares serem encontrados presos em redes e guardados em sacos
escondidos nas margens dos Rios Cuiabá e Manso.
A ação ostensiva de patrulhamento
ocorre diariamente, e foi intensificada durante o feriado e final de semana no
Rio Manso e Rio Cuiabá, na região de Barão de Melgaço. Também foram apreendidas
duas redes de emalhar, três remos, duas canoas, uma rabeca, e aproximadamente
25 kg de pescado ilegal.
As equipes também fizeram acompanhamento de cardumes de peixes que
estão subindo o Rio, e se tornam presas fáceis para a pesca predatória ilegal.
"Apesar do final do período festivo, as equipes continuam em campo,
realizando patrulhamento, abordagens e barreiras nas rotas de acesso aos rios,
onde há presença dos cardumes, com intenso patrulhamento fluvial, inclusive em
finais de semana e feriados", explica o coordenador de Fiscalização de
Fauna, Allan Silveira.
Presença nos Rios
A atuação da fiscalização de
crimes contra a fauna intensificou a atuação na Baixada Cuiabana entre os dias
08 e 14 de abril, na véspera do feriado da sexta-feira Santa. O trabalho
ostensivo possibilitou a apreensão e inutilização de 13 redes e oito canoas no
período.
Esses materiais eram utilizados
pelos infratores, que no momento da abordagem empreenderam fuga, abandonando os
petrechos e embarcações. Também foi feita a soltura de dezenas exemplares de
pescado de espécies diversas, destes em sua maioria abaixo da medida mínima, que
estavam presos as redes apreendidas ou sacos escondidos nas margens dos rios.
Pesca ilegal
Mesmo fora do período de defeso
da piracema, algumas práticas de pesca são proibidas nos rios de Mato Grosso.
Entre as restrições, a medida dos peixes que podem ser retirados dos rios,
quantidade de pescado que pode ser transportado, restrição de pesca em alguns
locais e espécies que são protegidas. A multa para quem realizar pesca
predatória com rede vai de R$ 1 mil a R$ 100 mil, com acréscimo de R$ 20,00 por
quilo de pescado apreendido.
A pessoa flagrada realizando
pesca sem carteira de pesca, cadastro, autorização, registro ou qualquer outro
documento que autorize a pesca emitido pelo órgão competente, recebe uma multa
que pode variar entre R$ 500 a R$ 10.000, com acréscimo de R$ 20,00 por quilo
ou fração do produto da pesca.
Lorena Bruschi | Sema-MT
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