Núcleo de Pessoas Desparecidas
realizou pesquisas em sistemas policiais, porém ainda não conseguiu confirmar
as informações passadas pelo idoso.
Foto por: Núcleo de Pessoas Desaparecidas - Polícia Civil/MT
A Polícia Civil, por meio da
Núcleo de Pessoas Desaparecidas da Delegacia Especializada de Homicídios e
Proteção à Pessoa (DHPP), procura por parentes de um idoso que há um ano está
morando na Casa de Acolhimento Temporário em Várzea Grande.
As buscas pelos parentes do
idoso, identificado como Ramon Nunes da Silva, de mais ou menos 70 anos de
idade, iniciaram no dia 05 de abril, quando uma psicóloga da casa de
acolhimento procurou o Núcleo de Pessoas Desaparecidas da DHPP para falar sobre
a situação da vítima.
Segundo as informações, Ramon
mora na casa temporária há um ano, aproximadamente, e até então era chamado
como Walter - nome que deram a ele no hospital após um acidente de carro em que
ele perdeu a memória.
Há poucos dias, o idoso lembrou o
seu verdadeiro nome e outras poucas histórias da sua vida, e agora precisa de
confirmação da sua identificação. Conforme a vítima, ele nasceu em Campo Grande
(MS) e se mudou jovem para Mato Grosso, onde trabalhou muitos anos como
mecânico e residiu em Várzea Grande.
O Núcleo de Pessoas Desparecidas
realizou pesquisas em sistemas policiais, porém ainda não conseguiu confirmar
as informações passadas pelo idoso.
Campanha para identificar
internados em abrigos
No dia 21 de março, o Ministério
da Justiça e Segurança Pública lançou a
uma campanha para promover, em parceria com os estados e o Distrito Federal, a
coleta de material genética de pessoas não identificadas que estejam internadas
em hospitais abrigos ou clínicas
O objetivo da Campanha Nacional
de Coleta de DNA de Pessoas Vivas Sem Identificação é abastecer os bancos
genéticos da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (Ribpg) com material
que permita aos parentes de pessoas desaparecidas localizá-las caso estas
venham a ser atendidas, sem serem identificadas, em um estabelecimento de
saúde.
A ideia é que os familiares
forneçam material biológico para ser comparado com as amostras de DNA
armazenadas nos bancos genéticos.
Na outra ponta, equipes dos
estabelecimentos de internação/acolhimento ou que integrem o Sistema Único de
Assistência Social (Suas), como os centros de Referência de Especializados para
População em Situação de Rua (Centros Pop), por exemplo, deverão acionar os
órgãos de perícia oficial dos estados e do Distrito Federal para que, se
necessário, uma equipe de peritos vá ao local e colete o material genético da
pessoa atendida sem nenhuma identificação civil.
A iniciativa será realizada até
agosto deste ano e, neste primeiro momento, serão priorizadas as cidades mais
populosas e as instituições que atendem pessoas em situação de rua, idosos,
crianças e adolescentes. No caso destes dois últimos, a coleta de DNA só será
feita com autorização judicial, podendo o Ministério Público orientar as
equipes administrativas dos hospitais e instituições e os profissionais de
segurança sobre como agir nestes casos.
Com informações: https://agenciabrasil.ebc.com.br/
Camila Molina | Polícia Civil-MT
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Todos os recados postados neste mural são de inteira responsabilidade do autor, os recados que não estiverem de acordo com as normas de éticas serão vetado por conter expressões ofensivas e/ou impróprias, denúncias sem provas e/ou de cunho pessoal ou por atingir a imagem de terceiros.