O deputado Wilson Santos
articulou a primeria reunião entre a Secel, Ação e Operário
Uma reunião realizada nesta
segunda-feira (10), na sede da Secretaria de Cultura, Esportes e Lazer (SECEL),
deu início às tratativas para regulamentação da lei 11.150/2021, no que diz
respeito aos repasses do Governo aos times que vão representar Mato Grosso na
Série D do Campeonato Brasileiro de futebol deste ano. Eles vão repartir R$ 1
milhão do Programa Mato Grosso na Série A.
Serão beneficiados o Ação, de
Santo Antônio de Leverger, campeão do campeonato estadual de 2021, e o vice,
Operário, de Várzea Grande. Seus diretores receberam, hoje, a lista de
documentos e certidões que exigidas pela Secel, gestora do programa e
responsável pela regulamentação da lei.
Quando aprovada em novembro de
2021, a legislação, de autoria do Executivo, previa apenas repasses aos times
da Série A (R$ 3,5 milhões) e da Série B (R$ 1 milhão) da competição. Como Mato
Grosso não tem equipes na segunda categoria, o deputado estadual Wilson Santos
(PSDB) entendeu que os recursos deveriam ser usados para estruturar as demais
equipes do campeonato e fez uma emenda à lei garantindo os repasses ao Ação e
ao Operário.
Não era justo que apenas o Cuiabá
(Série A) e os outros times sem apoio
“Não era justo que apenas o
Cuiabá (Série A) fosse beneficiado e os outros times sem ficassem de fora. Fiz
a emenda, conversei com o governador Mauro Mendes (DEM), articulei a aprovação
junto aos demais deputados e conseguimos atender todas as equipes”, explicou o
deputado.
Wilson lembrou que o União, de
Rondonópolis, e o Nova Mutum, que vão disputar a Série C, não serão
beneficiadas este ano porque conquistaram o acesso antes da sanção da lei.
“Como a Lei é de 3 de novembro de
2020 e estas equipes conquistaram acesso à Série C no final de setembro, antes
da sanção da lei, elas não podem ser contempladas este ano. Isso porque não
deram a contrapartida do programa que é a publicidade da marca do Governo nos
uniformes e no painel de entrevistas. Em 2022, a Série D começa em abril.
Assim, o Ação e Operário terão tempo suficiente para organizarem a papelada e
se tornarem aptos ao benefício”, explicou.
Os times precisam apresentar à
Secel certidões e outros documentos necessários para acesso aos recursos do
programa. O prazo para avaliação é de 60 dias.
O secretário de esportes, Beto
Dois a Um, disse que o objetivo do programa é difundir as potencialidades
turísticas, econômicas e ambientais de Mato Grosso. Levar o nome do estado aos
quatro cantos do país valendo-se da visibilidade do futebol. Ele garantiu que a
Secel já estuda um convênio com a FMF para incentivo ao futebol em todas as
suas categorias.
“Queremos estruturar o esporte
desde a base até a categoria profissional. Já estamos trabalhando um Termo de
Ajustamento de Gestão envolvendo o Governo, a FMF, Mistério Público e Tribunal
de Contas para dar prosseguimento à esta parceria. Estamos felizes em
contribuir, incialmente, com as equipes que vão disputar o Brasileiro. Isso
representa um grande passo da gestão Mauro Mendes”, garantiu.
Participaram da reunião o
secretário Beto Dois a Um, o deputado Wilson Santos, representantes das equipes
e o diretor executivo da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), Humberto
Frederico.
Robson Fraga
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