O repórter Juvenilson dos Santos
Martins, mais conhecido pelo apelido de “Mister Tripa”, teve o contrato de
locação de horário na TV Peixoto, afiliada da Rede TV, rescindido pelo diretor
proprietário da emissora, Marcos Antonio de Souza, em razão de reiterada quebra
de acordo.
Narra o Boletim de Ocorrência
Policial, o qual a reportagem deste site teve acesso, que o repórter Tripa,
juntamente com seu cinegrafista Thiago Mohr, o “Gasparzinho”, teriam invadido o
estúdio da emissora no horário do Jornal Regional e de arma em punho ameaçaram
quebrar tudo e tirar a TV do ar.
Funcionários da emissora teriam
vivido momento de medo e apreensão. O empresário Marcos Antonio compareceu a
Delegacia de Polícia Judiciária Civil e registrou o caso para as providências
cabíveis. Tripa teria ficado furioso depois que seu contrato foi rescindido
pela direção da emissora.
Marcos Antonio relatou a
reportagem que foi obrigado a rescindir o contrato com o repórter Tripa porque
ele teria sido negligente e descumprido reiteradamente as clausulas do
avençado. Além de manchar o nome da empresa perante a sociedade devido a sua
atuação celerada e sem critério nas redes sociais, Tripa se apresentava como
sendo repórter da TV Peixoto, quando apenas alugava 1h30min em sua grade, sendo
responsável pelo conteúdo das matérias veiculadas.
Ainda assim, segundo Marcos Antonio, a emissora enfrenta mais de 11
processos na justiça em razão de material de conteúdo duvidoso produzido pelo
Mister Tripa. O jornalista também não cumpriu com o dever de cuidar da
manutenção dos equipamentos da emissora, foi relapso com a limpeza do prédio e
deixou várias contas de água e de energia sem pagar. “Por essa uma 1h30min, ele
ficou responsável por tudo, funcionários, energia, água, manutenção dos equipamentos, limpeza da televisão etc.”, afirmou Marcos
Antonio
De acordo com o empresário que
atua há 32 anos em Peixoto de Azevedo, o repórter Tripa sempre ia armado para a
emissora, às vezes bêbado e não raro levava mulheres na televisão.
“Confiei na pessoa errada. Nossa
empresa é uma empresa de família. É a segunda vez que dou chance ao Tripa. O
contrato dele era de 24 meses, mas em menos de um ano ele destruiu a televisão.
Gastei R$ 15 mil com técnico para arrumar tudo, a emissora ficou uma semana fora
do ar. Além de despesa para arrumar e limpar tudo porque a televisão estava um
lixo”, lamenta Marcos, ressaltando que Tripa não tem responsabilidade e nem
compromisso com nada.
Histórico
No dia 12 de agosto de 2021, o
repórter Tripa foi detido pela Polícia Militar em uma lanchonete da cidade,
onde estava de posse de uma pistola municiada. Levado a Delegacia de Polícia,
pagou fiança e foi liberado. O processo tramita na justiça criminal.
No final de julho de 2021, Tripa
foi expulso de uma reunião de produtores rurais em Novo Mundo.
Já no dia 09 de agosto, o
repórter foi expulso de uma manifestação organizada por mulheres na Câmara de
Vereadores. Tripa precisou de proteção policial para deixar o local.
Por último, foi condenado pela
justiça eleitoral ao pagamento de multa de R$ 90 mil pela prática de
disseminação de fake news e reiterado descumprimento de ordem judicial.
Edésio Adorno
Tangará da Serra
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