Operação Amazônia em Colniza (MT) — Foto: Sema-MT |
Quatro pontes usadas para acessar
áreas que são de preservação permanente foram destruídas durante a Operação
Amazônia, entre os dias 2 e 3 deste mês, em Colniza, a 1.050 km de Cuiabá. A
cidade é número um no ranking das que mais desmatam em Mato Grosso.
Os caminhos clandestinos eram
usados por criminosos para o desmate ilegal nas Unidades de Conservação Estação
Ecológica do Rio Roosevelt, do Rio Madeirinha, e Parque Estadual Tucumã.
Também foram destruídos cinco
acampamentos utilizados pelos infratores e um trator de pneu encontrado dentro
do Parque Estadual Tucumã.
A ação foi realizada pela
Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), por meio da Coordenadoria de
Fiscalização de Flora, em parceria com o Centro Integrado de Operações Aéreas
(Ciopaer), e da Polícia Militar de Mato Grosso (PMMT).
O objetivo é impedir que
infratores entrem na mata e continuem retirando madeira ou praticando outros
crimes ambientais, mesmo após a intensificação de fiscalizações na localidade.
A atividade exploratória no interior das Unidades de Conservação é fonte de
enriquecimento ilícito para aqueles que fomentam e promovem o desmatamento
ilegal em toda a região de Colniza.
As equipes não flagraram
infratores, mas realizam levantamento para apurar possíveis responsáveis pelos
crimes ambientais constatados no interior das Unidades de Conservação.
Operação Amazônia
A Operação Amazônia intensifica
as ações de fiscalização de crimes ambientais com o reforço das forças de
Segurança, o monitoramento em tempo real por satélite de todo o território de
Mato Grosso, o embargo de áreas, a apreensão e remoção de maquinários flagrados
em uso para o crime, e a responsabilização de infratores.
Integram a iniciativa as
Secretarias de Estado de Meio Ambiente, de Segurança Pública, Polícia Militar,
Polícia Judiciária Civil, Corpo de Bombeiros Militar (CBMMT), Centro Integrado
de Operações Aéreas (Ciopaer), Instituto de Defesa Agropecuária (Indea),
Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), Ministério Público Federal (MPF) e
Ibama.
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