Caso aconteceu em Rondônia, na
último dia 21 (quarta-feira) e gerou prejuízos de R$ 2 milhões à propriedade,
segundo cálculos dos proprietários
Autor: José Boas
TERRORISMO - Fazendeiro relata
agonia sob o poder de grupo que invadiu propriedade
PORTO VELHO – Um grupo de 40
pessoas invadiu uma propriedade rural no município de Santa Carmen-RO (190km de
Porto Velho) e depredou a sede da fazenda, além de manter como reféns os
proprietários e empregados da fazenda durante um período de 6 horas, entre as
16h e 22h. A invasão causou a destruição de imóveis, automóveis, cercas e
outras benfeitorias. Segundo os proprietários, o prejuízo está estimado em R$ 2
milhões. Caso aconteceu no último dia 21 de abril e foi atribuído a um grupo
que se intitula LCP – Liga Camponesa dos Pobres.
JUSTIÇA - Após o ataque, o
produtor rural Ricardo Leite desabafou: “É um sentimento enorme de tristeza, de
indignação. Justiça é o que nós queremos. Não podemos permitir que se crie um
Estado paralelo ao Estado brasileiro. O direito à propriedade é sagrado, e
diversos crimes têm sido cometidos. Está se formando uma milícia na nossa
região”.
Em entrevista concedida ao site
Canal Rural, José Marcos Leite Júnior comentou sobre o que as pessoas que
estavam na fazenda na hora da invasão sentiram.
“É uma coisa apavorante, de tal
maneira que os funcionários me abandonaram, com certa razão. Vem me provocando
uma angústia, pois é uma propriedade que temos há 25 anos, ambientalmente
correta e toda legalizada (...) Nos causa muito estranheza esse terrorismo.
Isso não é luta por reforma agrária, é um ato terrorista”.
A fazenda tem 20 mil hectares e é
dedicada à produção agropecuária, com destaque para a criação de gado.
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Fonte: Canal Rural
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