Mala de dinheiro foi apreendida na operação Et Caterva — Foto: PF/MT
A Polícia Federal realiza na
manhã desta quarta-feira (31) a Operação “Et Caterva” contra uma organização
criminosa especializada em aplicar fraudes no auxílio emergencial e em
precatórios judiciais.
Os mandados foram expedidos pela
5ª Vara Federal de Cuiabá e devem ser cumpridos em Mato Grosso e em outros 11
estados. Os criminosos teriam desviado R$ 13 milhões em precatórios e R$ 2,7
milhões em tentativas de saques.
A investigação apontou que a
organização criminosa cooptava servidores de uma instituição bancária, que
forneciam informações sobre precatórios à disposição para saque.
Também foi constatada a
participação de servidor do Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso
(TRE-MT). O grupo investigado é composto por um número significativo de
pessoas, dentre elas advogados e funcionários públicos.
O esquema criminoso se dava com a
confecção de documentos falsos, os quais eram forjados com os dados dos
beneficiários dos precatórios e as fotografias dos estelionatários, os quais se
dirigiam ao banco para realizar os saques.
Uma vez efetuado o levantamento
do precatório, o montante era espalhado em diversas contas, com o intuito de
ocultar a origem ilícita.
Após a interrupção temporária do
pagamento de precatórios pela Caixa Econômica Federal em 2020, a organização
criminosa passou a cometer fraudes em detrimento de parcelas do auxílio
emergencial.
Restaram efetuados
aproximadamente 1.570 saques de benefícios, entre os meses de abril de 2020 e
março de 2021, resultando em um prejuízo superior a R$1,3 milhão.
O nome da Operação, “Et Caterva”,
se trata de expressão em latim, utilizada de forma pejorativa, que denota a
ideia de um grupo de comparsas, visto que a investigação identificou um grupo
de pessoas que se uniram no propósito de cometer os delitos hoje
desarticulados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Todos os recados postados neste mural são de inteira responsabilidade do autor, os recados que não estiverem de acordo com as normas de éticas serão vetado por conter expressões ofensivas e/ou impróprias, denúncias sem provas e/ou de cunho pessoal ou por atingir a imagem de terceiros.