Imagem Ilustrativa (Foto: Ednilson Aguiar/O Livre)
Pela segunda vez, o ex-prefeito
de Nova Guarita (2005-2012), Antônio José Zanatta, argumentou, mas a
justificativa não foi convincente. Ele foi condenado em agosto de 2019 por improbidade
administrativa e, nesta segunda-feira (22), teve o recurso julgado pelo
Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Sem sucesso.
Zanatta teria autorizado os
maquinários da prefeitura a construir um tanque de peixes na chácara do
secretário de Obras da sua gestão, Luiz Alfredo Klauck. Por este motivo, tanto
ele como Klauck foram condenados a pagar o equivalente a dois salários deles
quando ocupavam cargos públicos.
Além do dinheiro, os acusados
tiveram os direitos políticos suspensos por três anos, bem como o direito de
contratar ou receber benefícios fiscais do poder público, por três anos também.
Contudo, Zanata assegura que
houve um mal entendido. Na verdade, ele precisava de um aterro para a
construção de uma creche e o secretário se disponibilizou em doar o material,
que foi retirado do local onde seriam construídos os tanques.
Segundo o Ministério Público de
Mato Grosso, as escavações foram feitas em abril de 2010, sendo realizadas mais
de 500 viagens com caminhão-caçamba, e “mediante a utilização de um trator pá
carregadeira e dois caminhões caçambas de propriedade da municipalidade, além
de ter utilizado um maquinário pertencente ao Estado de Mato Grosso, que esteve
prestando serviços aos produtores rurais desta urbe”.
Narra a denúncia ainda que foram
retirados cerca de 5 mil metros cúbicos de areia, sendo que, “em contrapartida,
no momento da retirada já iam construído os tanques”.
“Os atos dos requeridos causaram
lesão ao erário, uma vez que a utilização do maquinário da prefeitura municipal
acarretou em dispêndio de verba pública para custear o combustível e mão de
obra empregados na retirada de terra na propriedade particular. Da mesma forma,
vê-se o favorecimento pessoal do requerido Luiz, eis que barganhou com o
ex-prefeito municipal, ora réu, a retirada de terras de sua propriedade
particular para a terraplanagem do terreno da creche municipal e, em
contrapartida, no momento da retirada da terra, seriam feitos tanques, que
serviriam para criação de peixes”, afirmou na ação a juíza de primeira
instância, Janaína Rebucci Dezanetti.
(Com Assessoria)
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