Quatro anos após terem vencido as eleições, 25 prefeitos do
interior de Mato Grosso voltam para a disputa com um patrimônio maior do que o
que foi declarado ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em 2016. Destes, 20 são
milionários, ou seja, possuem mais de R$ 1 milhão em bens e dois se destacam
pelo crescimento expressivo durante o mandato eletivo.
Até 23 de setembro, dos candidatos à reeleição, a maior
fortuna era do prefeito de Nova Canaã do Norte (699 km ao norte de Cuiabá),
Rubão (PDT). Em 2016 ele declarou R$ 11,9 milhões e neste ano R$ 25,9 milhões,
o que representa um aumento de 116,54%.
Entre as aquisições no período de 4 anos estão um
investimento no Banco do Brasil de R$ 306,7 mil, um caminhão basculante
Mercedes Benz de R$ 107 mil e um terreno adquirido em Nova Canaã do Norte por
R$ 288,4 mil.
O pecuarista José Guedes (MDB), prefeito de Rondonlândia
(1.600 km a noroeste), não declarou nenhum bem na eleição de 2016. Mas ao
cadastrar sua candidatura este ano ele informou um patrimônio de R$ 8,6 milhões
sendo R$ 150 mil em dinheiro, uma fazenda avaliada em R$ 7,5 milhões e 657
cabeças de gado.
Entre os 25prefeitos, teve quem já tinha uma fortuna
considerável, como Antônio Jordão (DEM), de Novo São Joaquim (465 km a leste).
Ele já foi eleito prefeito em 2004, perdeu a disputa em 2008, se elegeu em 2016
e agora tenta a reeleição. O agricultor declarou R$ 14,7 milhões em 2016 e
neste ano R$ 16,2 milhões, que incluem bens como uma fazenda de 150 hectares em
Araguaia (PA) avaliada em R$ 781,2 mil, uma fazenda de 412 hectares no mesmo
município de R$ 2,1 milhões, além de aplicações em bancos e um veículo.
Também estão no time dos prefeitos milionários Edu Pascoli
(PL), de Itanhangá (150 km ao norte), que foi de R$ 5,6 milhões para R$ 8
milhões; Zeca Zamoner (DEM), de Nova Guarita (897 km ao norte) que tinha R$ 5,8
milhões e agora tem R$ 6,6 milhões; e Antônio Leite (MDB), de Tesouro (379 km
ao sul), de R$ 3,7 milhões para R$ 6,4 milhões.
Pixabay
Cédulas de dinheiro
Com fortunas um pouco mais modestas, mas que ainda assim
aumentaram durante o mandato, estão Eduardo Vilela (Republicanos), de
Figueirópolis D'Oeste (406 km a oeste), de R$ 3,2 milhões para R$ 5 milhões;
Carlos Sirena (DEM), de Juara (709 km a médio-norte), de R$ 2,6 milhões para R$
4,8 milhões; Adão Belchior (DEM) de Novo Santo Antônio (1.063 km a noroeste),
de R$ 3,5 milhões para 4,9 milhões; e Maurício do Posto Caramujo (PSD) de
Peixoto de Azevedo (691 km ao norte), que saiu de R$ 2,8 milhões e para 3,3 milhões.
Declararam fortunas com mais de R$ 1 milhão os prefeitos
Juvenal Alexandre (PSDB), de Nova Marilândia (392 km a médio-norte), que foi de
R$ R$ 2 milhões para R$ 3 milhões; Silmar Souza (DEM), de Nossa Senhora do
Livramento (42 km ao sul), de R$ 1,2 milhão para R$ 2,4 milhões; Abmael
Silveira (PL), de Vila Rica (1.259 km a nordeste), de R$ 982,2 mil para R$ 2,4
milhões; Janailza Taveira (SD), de São Félix do Araguaia (1.200 km a nordeste),
com R$ 2 milhões em 2016 e R$ 2,3 milhões em 2020; Carmen Martines (DEM), de
Carlinda (762 km ao norte), de R$ 1,9 milhão para 2,8 milhão; e Rodrigo do
Posto (PSD), de Santa Carmem (530 km ao norte), de R$ 1,2 milhão para R$ 1,7
milhão.
Nessa lista, teve também quem passou a ser milionário durante o mandato, como Marcelo de Aquino (PL), de General Carneiro (442 km a leste), que tinha patrimônio de R$ 385 mil e foi R$ 1,2 milhão; também é o caso de Marilza Oliveira (MDB), de Nova Brasilândia (215 km ao sul), que foi de R$ 444,8 mil para R$ 1,1 milhão; e Marquinhos do Dedé (MDB), de Paranatinga (373 km ao sul), de R$ 835 mil para R$ 1 milhão.
E também foram registrados aqueles que mesmo aumentando o
patrimônio não chegaram a valores vultuosos, como Getúlio Neto (PSB), de
Araguaiana (563 km a leste) de R$ 430 mil para R$ 786 mil; Paulo Remédio (DEM),
de Glória D'Oeste (442 km a oeste), de R$ 518,8 mil para R$ 748,8 mil; Cláudio
do Posto (MDB), de União do Sul (719 km ao sul), de R$ 311,3 mil para R$ 578
mil; Joabe Xiru (PSDB) para R$ 390 mil; Sirineu Moleta (MDB), de Tabaporã (643
km a médio-norte), de R$ R$ 203,1 mil para R$ 378,8 mil; e Altir Peruzzo (PT),
de Juína (735 km a noroeste), de R$ 270 mil para R$ 274,4 mil.
GAZETA DIGITAL
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