As coletas para o teste do
pezinho devem ser realizadas nos recém-nascidos com 48h ou até o quinto dia de
vida e, preferencialmente, nas maternidades dos hospitais públicos ou privados.
Em meio à pandemia pela Covid-19, é possível até mesmo a coleta domiciliar.
A recomendação é da Secretaria
Estadual de Saúde (SES-MT), por meio da equipe técnica da Coordenadoria
Estadual de Triagem Neonatal, que emitiu a Nota Recomendatória nº 003, para o
Serviço de Triagem Neonatal Biológica de todas as unidades hospitalares públicas
e privadas do Estado e para as Secretarias Municipais de Saúde dos 141
municípios de Mato Grosso.
O serviço é de responsabilidade
da Secretaria de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, sendo executado
nos estados por meio dos Serviços de Referência em Triagem Neonatal (SRTN). De
acordo com a coordenadora de Atenção a Doenças Crônicas em Mato Grosso, Ana
Carolina Machado Landgraf, a Nota do Ministério foi revisada e adaptada pelos
médicos responsáveis pelo serviço, que atuam no ambulatório do Hospital
Universitário Júlio Muller.
“Nos municípios, sempre que
possível, disponibilizar a coleta domiciliar para o teste do pezinho ou a
coleta em espaços exclusivos nas unidades de saúde e comunidade. Para as
coletas e recoletas realizadas nas unidades de atenção primária, recomenda-se a
estratégia de agendas individualizadas, respeitando-se o prazo ideal da coleta
de teste do pezinho: a partir de 48 horas até ao quinto dia de vida do
recém-nascido, orientou.
Ana Carolina explica ainda que
“quando essa estratégia não for possível, que as equipes de saúde organizem o
fluxo de atendimento de modo a não possibilitar a aglomeração de pessoas e, em
último caso, que se organizem filas em que as pessoas fiquem a um metro e meio
de distância umas das outras. Quando necessário, deverá ser garantido o
encaminhamento da mãe e da criança em transporte individual (carro
administrativo) ao serviço mais próximo disponível para a realização da coleta
de teste do pezinho”, orientou.
O objetivo da triagem neonatal
biológica (Teste do Pezinho) é promover o diagnóstico precoce das doenças
triadas em todos os recém-nascidos, em fase anterior ao surgimento de sinais e
sintomas (fase pré-sintomática), permitindo o tratamento precoce, que diminui a
morbidade, as possíveis sequelas e a mortalidade gerada pelas mesmas.
Tendo em vista a atual
circunstância imposta pela pandemia da Covid-19, recomenda-se que as
Secretarias Municipais de Saúde garantam, de forma segura, que os
recém-nascidos diagnosticados com alguma das doenças sejam encaminhados de
forma prioritária ao Serviço Ambulatorial de Referência em triagem neonatal
para o início de tratamento.
Outra Nota Técnica Recomendatória
nº 01/2020/SAS/GBAVS/SES-MT orienta que as unidades de atenção primária à saúde
devem atender apenas os casos de demanda espontânea do chamado grupo
prioritário, na qual a triagem neonatal está incluída. Nesta situação, é
preciso garantir a prioridade no acesso para realização diária da coleta do
teste do pezinho, evitando que as crianças permaneçam nas unidades de saúde
além do tempo necessário.
Neste contexto, as Secretarias
Municipais de Saúde devem manter os envios das amostras coletadas ao Serviço de
Referência de Triagem Neonatal, uma vez que esse serviço é prioritário e
essencial. Este envio deverá ser realizado semanalmente. Para os recém-nascidos
diagnosticados com fenulcetonúria e fibrose cística, estes devem ser
prioritariamente encaminhados ao SRTN para início do tratamento.
Serviço
A equipe do Serviço de Referência
de Triagem Neonatal (SRTN) pode ser contatada pelos telefones (65) 3615-7366 e
(65) 3615 7396 ou pelo e-mail: testedopezinho@gmail.com
A Coordenação Estadual de Triagem
Neonatal e a Coordenadoria de Atenção às Doenças Crônicas da SES podem ser
contatadas pelos e-mails: melissasilva@ses.mt.gov.br e coac@ses.mt.gov.br.
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