Max Aguiar l Olhar Direto |
O piloto de avião Luiz Carlos
Gregol, que foi preso no dia 1º de março, no município de Nova Mutum (distante
190km de Cuiabá), receberia R$ 100 mil pelo transporte de 514 quilos de
cloridrato de cocaína da Bolívia até a área rural de Juscimeira. Pakito, como
era conhecido entre os pilotos, fazia a sua primeira viagem para o tráfico de
drogas e foi detido pela Polícia Federal, com auxílio da Força Aérea
Brasileira, Ciopaer, Polícia Civil e Força Aérea Brasileira. Segundo o delegado
titular da Polícia Federal de Cáceres, adair Gregório, o piloto era para ter
sido preso nas imediações de Rondonópolis, mas a ação da Força Aérea chegou um
pouco atrasada e ele só foi interceptado em Nova Mutum, ao fazer a
aterrissagem. A droga, o avião e mais um carro que dava suporte foram
apreendidos e levados à Polícia Civil. A prisão do piloto deu um prejuízo de
pouco mais de R$ 11 milhões ao cartel que abasteceria Mato Grosso e outros
estados, já que eram meia tonelada de droga que foi retirada de circulação.
"Ele ficou calado durante
todo seu interrogatório e por isso não foi possível pegar mais detalhes. Ele
seria preso no primeiro ato de descida, mas chegamos atrasados e só o prendemos
em Nova Mutum. Ele receberia cerca de R$ 100 mil, que é o valor pago a quase
todos os pilotos que fazem esse tipo de serviço. Ele talvez iria receber esse
dinheiro depois, por isso não conseguimos apreender esse montante",
comentou o delegado ao Olhar Direto. Após essa prisão, o delegado comentou que
houve trabalho conjunto entre Polícia Federal e Gefron que apreendeu mais um
avião com droga no estado do Amazonas. O entorpecente teria passagem por Mato
Grosso e chegou a ser investigado aqui, mas acabou sendo apreendido lá. Pakito
está preso na Penitenciária Masculina de Cáceres. Ele está respondendo processo
por tráfico internacional de drogas e possivelmente também será enquadrado por
associação ao crime internacional. O piloto é genro do prefeito de Santo
Antônio do Leste, Miguel José Brunetta (PR). Antes de ser preso, ele prestava
serviços para uma empresa de Taxi Aéreo que atendia a Assembleia Legislativa.
Em uma das viagens, com o deputado Valdir Barranco e Ságuas Moraes, ex-deputado
federal, Pakito teve que fazer um pouso forçado devido problemas mecânicos com
a aeronave. Por esse ato, ele recebeu uma moção de aplausos.
Publicidades
Pit Stop Etanol
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Todos os recados postados neste mural são de inteira responsabilidade do autor, os recados que não estiverem de acordo com as normas de éticas serão vetado por conter expressões ofensivas e/ou impróprias, denúncias sem provas e/ou de cunho pessoal ou por atingir a imagem de terceiros.