A Operação Amazônia Viva está combatendo crimes
ambientais no sudoeste paraense. (Foto: Agência Pará)
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Dois acampamentos utilizados para
dar suporte à derrubada ilegal de floresta no município de Novo Progresso, na
região sudoeste, foram destruídos nesta terça-feria (23), durante a Operação
Amazônia Viva, realizada pela Força Estadual de Combate ao Desmatamento no
Estado do Pará.
Segundo o fiscal Elves Barreto,
da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), foram
localizadas três áreas desmatadas. “Nós fomos a três áreas desmatadas e
percebemos que as localidades estão sendo desmatadas para serem queimadas. O
terreno deve ser utilizado para criação de pasto. No último local, a equipe
ouviu o barulho de motosserras, mas quando nos aproximamos os desmatadores
fugiram do local”, contou.
Somente nesta terça-feira as
equipes percorreram 220 quilômetros em estradas de difícil acesso e ramais para
realizar a fiscalização. Apenas na região de Novo Progresso foram embargados
1.375 hectares desmatados ilegalmente.
Crimes ambientais
A Operação Amazônia Viva foi
deflagrada em junho, simultaneamente em quatro pontos do território paraense. O
objetivo é combater crimes ambientais, como desmatamento ilegal e queimadas nos
municípios de Uruará, Medicilândia, Brasil Novo, Placas, Itaituba, Trairão,
Novo Progresso, Altamira (no distrito de Castelo dos Sonhos) e São Félix do
Xingu.
O diretor de Fiscalização da
Semas, Rayrton Carneiro, ressaltou que o planejamento das ações é direcionado
para “coibir a derrubada ilegal da floresta nas cidades com índices elevados de
desmatamento, e dessa forma diminuir também o quantitativo de queimadas no
próximo semestre”.
Instituída pelo Governo do Pará
por meio do Decreto 551/2020, de 17 de fevereiro, a Força Estadual de Combate
ao Desmatamento é coordenada pela Semas, com a participação da Secretaria de
Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), Polícia Civil, Polícia
Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Defesa Civil, Centro de Perícias Científicas
“Renato Chaves” e Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do
Estado do Pará (Ideflor-bio).
As equipes percorreram 220
quilômetros em estradas de difícil acesso e ramais para chegar ao acampamento
ilegal. (Foto: Ag. Pará)
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