2020/04/30

Bancada de MT define novo ministro da Justiça como aliado

 Neri Geller

Neri Geller aponta que André Mendonça, na AGU, teve um desempenho favorável em relação a questões de regularização fundiária e demarcação de terras indígenas no estado.

O novo ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira (28) é visto com bons olhos pela bancada de Mato Grosso no Congresso  Nacional. Mendonça, então chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), teve um desempenho favorável em relação a questões de regularização fundiária e demarcação de terras indígenas no estado, na avaliação do deputado federal Neri Geller (Progressista), líder da bancada. “Dr. André foi um aliado para que tivéssemos êxito em questões importantes para Mato Grosso, como da Gleba Divisa, possibilitando a regularização de cerca de 1,5 mil famílias de três municípios (Novo Mundo, Matupá e Peixoto de Azevedo)”, lembrou Geller.



A intervenção mais recente de André Mendonça, ainda na AGU, segundo o parlamentar, foi o compromisso assegurado em uma reunião virtual, na quinta-feira (23), com representantes da instituição e a bancada mato-grossense, de que não há reintegração de posse prevista no estado de áreas ocupadas por produtores há mais de 40 anos, entre elas as Glebas Nhandu e Gama, localizadas em Novo Mundo e Nova Guarita (813 e 683 km de Cuiabá, respectivamente). As áreas estariam passíveis de regularização, especialmente após a edição da MP 910/2019, mas se encontravam ameaçadas por ações possessórias da União.



“Houve o compromisso da Advocacia-geral de que não há qualquer reintegração de posse iminente na região, conforme ficou esclarecido em reunião por videoconferência ocorrida em 23 de abril e coordenada pelo secretário Especial de Articulação Social, Iury Ribeiro, com a participação de representantes do Mapa (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento), Incra e AGU”, disse Geller. A bancada de Mato Grosso solicitou providências junto à AGU para o sobrestamento dos processos judiciais até a análise administrativa dos pedidos de regularização fundiária das áreas.



Também foi destacado pelo líder da bancada o amplo trabalho de pacificação de conflitos na demarcação de terras indígenas feito pela AGU, na região de Jarudore, no município de Poxoréu (260 km de Cuiabá), com um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com a Câmara de Conciliação da Comunidade Indígena Paresi, Nambkwara e Manoki de Mato Grosso. “São ações concretas que impactam diretamente na realidade do estado, tão sensível na questão da regularização fundiária e conflitos de posse de terra”, expôs o progressista.
pnbonline

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