A Secretaria de Estado de Saúde
(SES) emitiu uma orientação à população, nesta terça-feira (14), para não
consumir dois lotes (L 1 1348 e L 2 1348) da cerveja Belorizontina devido ao
risco de “intoxicação exógena por dietilenoglicol”.
A bebida é fabricada pela
cervejaria Backer, de Minas Gerais. Duas mortes e outros 10 casos suspeitos de
síndrome nefroneural estão sendo investigadas por possível vínculo com o
consumo da cerveja.
Na segunda-feira (13), o
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) determinou que a
cervejaria recolhesse do mercado, além da Belorizontina, todos os produtos
fabricados no período de outubro de 2019 até janeiro desde ano.
A Polícia Civil de Minas Gerais
detectou, através de perícia, a presença da substância dietilenoglicol no
tanque de refrigeração de um dos toneis usados na produção da cerveja.
Em comunicado, a Backer disse que
prestará o suporte necessário para as famílias e que continua colaborando com
as investigações.
“A Backer adianta que, na semana
passada, solicitou uma perícia independente e aguarda os resultados”.
Veja a nota na íntegra:
A Secretaria de Estado de Saúde
(SES-MT), por meio do setor de Vigilância Epidemiológica e por determinação da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), orienta a população a não
consumir os lotes L 1 1348 e L 2 1348 da cerveja Belorizontina, fabricada pela
Cervejaria Backer, de Minas Gerais, devido ao risco de intoxicação exógena por
dietilenoglicol.
A Vigilância alerta ainda para os
sintomas em caso de intoxicação: náuseas e/ou vômitos e/ou dor abdominal,
associados à redução urinária de evolução rápida para insuficiência renal
aguda, seguida ou não de uma ou mais alterações neurológicas como paralisia
facial, visão embaçada, coceira facial, alterações de sensório, paralisia
descendente e crise convulsiva.
Os casos suspeitos devem ser
imediatamente informados à Vigilância Epidemiológica municipal.
Repórter MT
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