![]() |
| Foto: Reprodução |
O juiz da Comarca de Porto dos
Gaúchos acatou o pedido da defesa e manteve o produtor rural, preso em cela
especial na unidade prisional do município. Ele é denunciado por matar o
engenheiro agrônomo, Silas Henrique Palmieri Maia, de 33 anos, no distrito de
Novo Paraná, no último dia 18 de fevereiro.
Inicialmente, a defesa havia
pedido a reclusão do produtor rural no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC),
local com capacidade para 50 presos, com ensino médio completo. A justificativa
seria de que o mesmo estaria recolhido no Batalhão da Polícia Militar de Juara,
diante da inexistência de cela especial na Cadeia Pública do município.
A Comarca de Nova Mutum atestou
que o acusado tem direito a ser recolhido em quartéis ou a prisão especial,
pois já exerceu a função de jurado durante os anos 2006 a 2009. Por sua vez, o
MPE acatou o pedido e determinou que o produtor fosse mantido em cela especial,
separado dos presos comuns, na unidade prisional de Porto dos Gaúchos.
“ASSIM, NÃO HÁ MOTIVO QUE
JUSTIFIQUE O RECOLHIMENTO DE PRESO COMUM A QUARTEL DAS FORÇAS ARMADAS. ENTÃO,
CONSIDERANDO QUE A MEDIDA DE PRISÃO ESPECIAL ESTÁ REGULARMENTE EXECUTADA NOS
TERMOS DA LEGISLAÇÃO VIGENTE, SENDO INAPLICÁVEL EM ORGANIZAÇÕES MILITARES,
CONFORME EXPOSTO ACIMA, O INDEFERIMENTO DOS PEDIDOS DEFENSIVOS É MEDIDA EM
QUESTÃO”, DIZ TRECHO DA DECISÃO DA ÚLTIMA SEGUNDA-FEIRA (11).
À Polícia Civil, o produtor
confessou que estava se sentindo incomodado com a presença da vítima na fazenda
dele em decorrência de uma cobrança, mas que não desejava matá-lo. Ele contou
que tinha financiado o custeio da
lavoura e agora, época de colheita, o financiador foi até a propriedade cobrar
a parte dele, para que a soja não fosse vendida O engenheiro era o
representante da empresa financiadora e estava fiscalizando a colheita.
Fabiana Mendes-OD

Nenhum comentário:
Postar um comentário
Todos os recados postados neste mural são de inteira responsabilidade do autor, os recados que não estiverem de acordo com as normas de éticas serão vetado por conter expressões ofensivas e/ou impróprias, denúncias sem provas e/ou de cunho pessoal ou por atingir a imagem de terceiros.