(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre) |
Depois de atirar em uma equipe do
Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), ser alvejado de
volta e tentar fugir, um suspeito de 20 anos deixou policiais militares na
beira de um matagal por uma hora e meia à sua espera, até que resolveu sair
tranquilamente e, ainda, mexendo no celular.
O caso aconteceu na madrugada
desta sexta-feira (08), por volta de 1h30, na Avenida Historiador Rubens de
Mendonça (mais conhecida como Avenida do CPA), na região do Barreiro Branco, em
Cuiabá.
Policiais da Rotam estavam em
rondas na avenida quando viram uma motocicleta com dois homens e deram sinal
para que ela parasse. A princípio, o piloto diminuiu a velocidade indicando que
iria obedecer a ordem e até parou a motocicleta.
Porém, conforme o boletim de
ocorrência, quando foi pedido que os dois descessem do veículo, somente o
garupa, de 20 anos, desceu, enquanto o piloto arrancou com a motocicleta e
fugiu, não sendo mais visto.
Os militares ordenaram que o
jovem se deitasse no chão, mas ele reagiu pegando uma arma na cintura e
atirando contra a equipe da Rotam, que atirou de volta.
O suspeito saiu correndo e se
escondeu em um matagal, sendo seguido pelos policiais. A equipe fez uma
primeira revista no local e encontrou um revólver calibre 32 – com três
munições intactas, uma picotada e uma deflagrada – e um capacete, mas não
encontrou o suspeito.
Os policiais decidiram, então,
aguardar do outro lado do matagal até que o suspeito tentasse sair. Segundo o
boletim de ocorrência registrado pela equipe que atendeu o caso, eles esperaram
uma hora e meia, até que o suspeito saísse mancando e mexendo no celular.
A equipe foi até o rapaz e
constatou que ele estava com pedaços de camiseta amarrados na perna para
estancar o sangue de um ferimento causado por um tiro.
O suspeito foi algemado e
encaminhado para o Pronto-Socorro de Cuiabá, onde realizou um raio X que
apontou uma fratura na tíbia. Ele ficou internado sob custódia da Rotam e,
quando liberado, será preso por porte ilegal de arma de fogo.
Karina Cabral
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