
O governo de Mato Grosso, por
meio da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), publicou uma portaria que
institui um preço mínimo para a comercialização de aguardentes e cachaças no
Estado. A norma foi divulgada no Diário Oficial que circula nesta quarta-feira
(20).
O Estado adota a política de
substituição tributária e divulga a lista de preços mínimos dos produtos para
que haja a cobrança antecipada do Imposto de Circulação de Mercadorias e
Serviços (ICMS).
A portaria entra em vigor a
partir desta quinta-feira (21) e já leva em conta a margem de lucro de 60% com
a venda desse tipo de bebida.
De acordo com a publicação, uma
garrafa da cachaça 51 Pirassununga Tradicional, de 965 ml, deve custar, pelo
menos, R$ 10,73. Já uma garrafa de Reserva da 51 não pode sair por menos de R$
101,97 a garrafa de 700 ml. O LIVRE consultou o site da empresa e uma garrafa
da cachaça premium tem sido vendida por R$ 108, sem contar os custos do frete.
Ainda conforme a portaria do
governo, o preço mais em conta deve ser o da cachaça Pitú, de 965 ml. Ela
precisa ser vendida por, no mínimo, R$ 9,62. Em seguida aparecem a garrafa da
Jamel, de 995 ml, por R$ 10,48; e a de Velho Barreiro, de 910 ml, na sua versão
tradicional, com valor mínimo de R$ 11,39.
Na outra ponta da lista, os
valores mais altos são os das cachaças premium. A Anísio Santiago, de 600 ml,
tem custo estimado em R$ 329,90. No site Cachaçaria Nacional, o custo da bebida
produzida em Salinas (MG) é de R$ 377, mais o custo do frete, estimado em R$
21,78 para quem mora em Mato Grosso.
olivre
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