A pequena Izabelly Silva, de 10
anos, internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Pronto Socorro de Várzea Grande, após uma
parada cardíaca deixar sequelas neurológicas, conseguiu autorização para ir
para casa no sistema de “Home Care”, porém, as condições precárias do imóvel
não passaram pelos protocolos da empresa. A família recebeu diversas doações de
materiais para construção, mas não tinham dinheiro para pagar o serviço. José
Rodrigo, pedreiro há 23 anos, se sensibilizou com a situação e doou a mão de
obra para que a casa fosse adaptada e a família conseguisse o levar a criança
para casa.
Há cerca de seis meses Izabelly
teve um descontrole da diabetes e uma Acidose Metabólica, doença caracterizada
pelo excesso de acidez no sangue por baixa concentração de carbonatos, fato que
agravou muito a saúde da criança. Devido a isso, ela teve uma parada cardíaca e
ficou com sequelas neurológicas, precisando ser internada na UTI.
A mãe da Izabelly, Cléa Silva da
Costa, conseguiu na justiça o direito de levar a filha para casa em esquema de
Home Care, no entanto, a casa não passou na aprovação da empresa devido a infraestrutura
da residência. Era preciso que a porta da casa fosse mais larga, as janelas
precisam ter uma cerca medida, o cômodo onde a criança ficaria instalada
precisa ser climatizada, entre outros protocolos que precisam ser seguidos para
a implantação do sistema.
Um grupo de voluntários de
Cuiabá, se organizou para arrecadar os materiais de construção para que a casa
enfim pudesse receber o Home Care. Todo o material necessário foi doado, porém,
o grupo não conseguiu o valor para pagar a mão de obra.
A voluntária Danielle Wendel
contou ao Olhar Direto que foram dias de preocupação. “Perdemos noites de sono
pensando em como resolver essa situação até que apareceu o Rodrigo, pedreiro,
que se dispôs a fazer a reforma sem cobrar a mão de obra, estamos apenas
ajudando com as despesas de locomoção e alimentação enquanto durar a reforma.
Às vezes os que mais necessitam são os que mais ajudam”, afirma.
Rodrigo conta que viu a
reportagem pela TV e se sensibilizou com a situação da família. “eu tinha
acabado de construir um banheiro para uma senhora no bairro Jardim Vitória,
então no clima para ajudar. Aproveitei o embalo e decidi ajudar também. Liguei
para a Clea e marcamos um dia para eu ver a situação da casa. Como eu moro no
CPA, só pedi para ela se pudesse me ajudar com o combustível porque não tinha
condições de arcar com isso, de resto eu me responsabilizaria por tudo”,
contou.
Ele tem uma empresa de construção
chamada Roma Construções. Para quem quiser ajudar ou até mesmo contratar os
serviços do Rodrigo, o telefone de contato é (65) 9 9924-8350.
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