2019/02/26

Grupo acusado de 'agiotagem' em MT teria tomado fazenda de R$ 1,5 milhão ao não receber empréstimo de R$ 170 mil de vítima

R$ 21 milhões em cheques, R$ 400 mil em ouro e R$ 43 mil em dinheiro foram apreendidos. — Foto: MPE-MT/Assessoria
R$ 21 milhões em cheques, R$ 400 mil em ouro e R$ 43 mil em dinheiro foram apreendidos. — Foto: MPE-MT/Assessoria

O Ministério Público Estadual (MPE) denunciou oito pessoas à Justiça pelos crimes de organização criminosa, extorsão e agiotagem, investigados na Operação Caporegime. O grupo teria tomado uma fazenda avaliada em R$ 1,5 milhão de uma das vítimas que supostamente devia R$ 170 mil.

 

Durante as duas fases da operação, foram apreendidos com o grupo aproximadamente R$ 400 mil em ouro, R$ 21 milhões em cheques e notas promissórias e mais R$ 43 mil em dinheiro. Foram denunciados João Claudinei Favato, José Paulino Favato, Kaio Cezar Lopes Favato, Clodomar Massoti, Luis lima de Souza, Edson Joaquim Luiz da Silva, Luan Correia da Silva e Purcino Barroso Braga Neto.

 

O G1 tenta localizar a defesa dos envolvidos.

 

Os integrantes do grupo continuam presos e vão responder pelos crimes de constituição de organização criminosa, extorsão e agiotagem. Inquérito policial complementar também foi instaurado para apurar extorsões praticadas contra outras vítimas.

 

Consta na denúncia, que a organização criminosa foi estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas para emprestar dinheiro a juros exorbitantes e exigirem como o uso de violência e grave ameaça, o pagamento de valores altíssimos para a quitação do empréstimo.

 

Consta na denúncia, que a organização era liderada por João Claudinei Favato. As pessoas que concediam os empréstimos eram Kaio Cezar Lopes Favato, José Paulino Favato e Clodomar Massoti. Já os responsáveis por exigir, por meio de violência e grave ameaça que as vítimas pagassem o valor exigido pelo líder da organização eram Luis Lima de Souza, Edson Joaquim Luiz da Silva, Luan Correia da Silva e Purcino Barroso Braga Neto.

 

As investigações apontam que o grupo vinha atuando no interior de Mato Grosso há aproximadamente 10 anos. Os mandados de prisão e busca e apreensão expedidos durante a operação foram cumpridos nas comarcas de Sinop, Peixoto de Azevedo, Guarantã do Norte, Marcelândia e Alta Floresta.



Por G1 MT

 

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