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Vídeos gravados pelos próprios
indígenas nesta sexta-feira (11) mostram áreas já desmatadas e uma grande
picada na floresta. Confrontado, um dos grileiros disse que a ordem para
invadir veio "de fora": "Hoje, 'tá' nós, amanhã vêm mais de 200
gente aqui, vocês fiquem esperando".
Em áudio à Folha via WhatsApp, a
liderança Awapu Uru-Eu-Wau-Wau, da aldeia linha 623, diz que já denunciou à
Funai, mas que até agora nenhum órgão federal apareceu.
"A nossa terra sendo
invadida por pelo menos 40 pessoas, a gente não sabe direito, mas é muita
gente, e nós estamos precisando de ajuda para retirar esse pessoal. Está bem
pertinho da aldeia."
"Espero que os órgãos possam
ajudar nessa hora. Eu preciso da ajuda da PF, da Funai, do Ibama, do ICMBio.
Tem de ser o mais rápido possível, é muita gente demais."
Esta é a segunda invasão de
terras indígenas na Amazônia em janeiro. No último dia 3, a própria Funai
informou que madeireiros haviam entrado na Terra Indígena Arara, no Pará.
Procurado pela Folha de S.Paulo
na manhã deste domingo (13), a Funai não se pronunciou sobre a invasão em
Rondônia.
A Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau
tem sido alvo de invasões de grileiros nos últimos anos. Em fevereiro, o
Ministério Público Federal descobriu que madeireiros ilegais estavam até
loteando parte do território para invasores.
Fonte: Agencia Brasil
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