2019/01/27

Suspeito de matar mulher usava nome falso e responde a processos

Foto Agitos Nobres
O principal suspeito da morte de Maria Regina, encontrada em avançado estado de decomposição,  na tarde da última terça-feira (22),  no bairro Jardim Glória, em Nobres, o esposo Luiz, usava um nome falso desde que chegou ao município há dois anos.



Carlos Alberto Parise, 52, conquistou a confiança dos amigos e familiares da esposa. O nome verdadeiro só foi descoberto após encontrarem um xerox da CNH na empresa em que ele trabalhava.



O site Agitos Nobres teve acesso às conversas em que supostamente Regina manteve com uma familiar no dia do desaparecimento.



No aplicativo de mensagens registro de ultima visualização é do dia 08,01, às 17h56min, depois disso ela nunca mais respondeu.

A parente da vítima que recebeu as mensagens e prefere não se identificar, disse que as conversas eram estranhas, pois ela gostava muito de mandar áudio, e dessa vez só estava escrevendo. Ela ainda disse que tinha alguém querendo matar ela, e que iria embora com “Luiz”, e que não queria problema com ninguém.



Ela acredita que foi o marido de Regina que enviou as mensagens, tentando despistar as investigações. Carlos Alberto desapareceu após a morte, levando apenas objetos pessoais e as joias da mulher.





Dentro da casa estavam todos os objetos pessoais, inclusive uma bolsa com todos os documentos dela.

Outro relato importante é de uma vizinha, que disse ter ouvido uma briga feia entre os dois, após o marido ter matado um cachorro da vítima a machadadas.



A família de Regina acredita veementemente que quem matou ela foi o próprio marido, pois ele sempre demonstrou ter um ciúme possessivo, até para visitar a mãe ele sempre a proibida.



A polícia civil de Nobres ainda não pediu a prisão preventiva do principal suspeito pelo fato do laudo do IML não estar pronto, a polícia ainda tem dúvidas se o corpo é mesmo da Regina. A família acha um absurdo, pois eles já reconheceram o corpo, pelo aparelho que ela usava, cabelo e roupas.



O laudo do IML com o exame de DNA pode demorar até seis meses para ficar pronto.



O Agitos Nobres fez uma busca no Tribunal de Justiça do estado de Rondônia, local de origem do Carlos Alberto e encontrou dois processos em segredo de justiça na cidade de Ariquemes e um outro processo no ano de 2013, por tentativa de suborno a policiais.

Fonte: Redação com André Godoy site Agitos Nobres

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