Foto Agitos Nobres |
O principal suspeito da morte de
Maria Regina, encontrada em avançado estado de decomposição, na tarde da última terça-feira (22), no bairro Jardim Glória, em Nobres, o esposo Luiz,
usava um nome falso desde que chegou ao município há dois anos.
Carlos Alberto Parise, 52,
conquistou a confiança dos amigos e familiares da esposa. O nome verdadeiro só
foi descoberto após encontrarem um xerox da CNH na empresa em que ele
trabalhava.
O site Agitos Nobres teve acesso
às conversas em que supostamente Regina manteve com uma familiar no dia do
desaparecimento.
No aplicativo de mensagens
registro de ultima visualização é do dia 08,01, às 17h56min, depois disso ela
nunca mais respondeu.
A parente da vítima que recebeu
as mensagens e prefere não se identificar, disse que as conversas eram
estranhas, pois ela gostava muito de mandar áudio, e dessa vez só estava
escrevendo. Ela ainda disse que tinha alguém querendo matar ela, e que iria
embora com “Luiz”, e que não queria problema com ninguém.
Ela acredita que foi o marido de
Regina que enviou as mensagens, tentando despistar as investigações. Carlos
Alberto desapareceu após a morte, levando apenas objetos pessoais e as joias da
mulher.
Dentro da casa estavam todos os
objetos pessoais, inclusive uma bolsa com todos os documentos dela.
Outro relato importante é de uma
vizinha, que disse ter ouvido uma briga feia entre os dois, após o marido ter
matado um cachorro da vítima a machadadas.
A família de Regina acredita
veementemente que quem matou ela foi o próprio marido, pois ele sempre
demonstrou ter um ciúme possessivo, até para visitar a mãe ele sempre a
proibida.
A polícia civil de Nobres ainda
não pediu a prisão preventiva do principal suspeito pelo fato do laudo do IML
não estar pronto, a polícia ainda tem dúvidas se o corpo é mesmo da Regina. A
família acha um absurdo, pois eles já reconheceram o corpo, pelo aparelho que
ela usava, cabelo e roupas.
O laudo do IML com o exame de DNA
pode demorar até seis meses para ficar pronto.
O Agitos Nobres fez uma busca no
Tribunal de Justiça do estado de Rondônia, local de origem do Carlos Alberto e
encontrou dois processos em segredo de justiça na cidade de Ariquemes e um
outro processo no ano de 2013, por tentativa de suborno a policiais.
Fonte: Redação com André Godoy
site Agitos Nobres
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