Após sessão plenária com gás de
pimenta e protestos de servidores públicos sobre o pacote de mensagens
do Governo que foram apreciados na noite desta quarta-feira (16) – leia
aqui, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo
Botelho (DEM), disse que, apesar da manifestação ser legítima, não concorda com qualquer tipo de agressão.
manifestação deles é legítima.
O que eu não concordo é de haver agressão. Jogar gás de pimenta, isso não é
manifestação sadia. Mas, agora eles virem e participarem, tudo bem. Agora
daqui a pouco jogam gás de pimenta, daqui a pouco jogam pedra, daqui a pouco
vão querer agredir alguém e isso não pode. Estamos vivendo num estado
democrático e tem que respeita as opiniões adversas”, declarou Botelho.
Ao ser questionado sobre a
“pressa” em votar os cinco projetos encaminhados pelo governador Mauro
Mendes, o presidente retruca e questiona se ter viaturas paradas e falta
de comida em presídio têm pressa ou podem esperar.
“Carro de polícia, que tem tantos
fora do sistema, tem pressa ou pode deixar aí o ano inteiro? Comida para
presídio, que está atrasado pagamento há seis meses, tem pressa ou pode
continuar? É essa pergunta. Já perdemos R$ 50 milhões este mês sem o
Fethab e é uma coisa que temos que discutir. Agora, temos que fazer uma
discussão que seja para todos. Não podemos fazer só de um lado. Estamos
aumentando a arrecadação e outro lado não? Então, temos que atuar em todos
os lados, o problema do estado é grave”.
Segundo Botelho, nenhum dos
deputados estaduais gostaria de estar nessa situação e que, como
presidente do Poder Legislativo, tem apenas seguido o que manda o
Regimento Interno do Parlamento.
“Eu, por exemplo, estou
conseguindo ser nesse momento odiado por todos. O agronegócio fez uma
reunião ontem comigo também me pressionando para não colocar o Fethab em
votação e eu coloquei. Estou seguindo o Regimento em que quando a
matéria é de urgência, tem seus trâmites. Eu estou seguindo fielmente os
trâmites da Casa. Eu não dei vista para deputados, que alguns
discordaram, porque está escrito no Regimento que matéria de urgência
não tem vistas em Plenário”.
Na sessão, as mensagens que
tratam do novo Fethab e de mudanças na Lei de Reajuste Geral Anual (RGA) dos
servidores do Executivo foram aprovadas em primeira votação. “Não
podemos trabalhar sob pressão, eu não posso ser falso agora. Estou sendo
imparcial, estou agindo de acordo com regimento. Então, paciência!”,
finaliza Botelho.
Direto da Redação, Sandra Costa
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