A ministra Tereza Cristina
(Agricultura, Pecuária e Abastecimento) enfatizou a importância das obras da BR
163 no Pará, incluídas na Operação Radar II detalhada nesta quarta-feira (30)
pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, com o objetivo de
escoar a safra 2018/2019. “Essa rodovia 163 é o eixo principal do escoamento de
grande parte da produção, que a cada ano tem aumentado na saída pelo Arco
Norte, os portos da região”, disse a ministra.
A BR 163, mais conhecida como
Rodovia Cuiabá-Santarém, começou a ser construída na década de 1970 no estado
mato-grossense, mas hoje se estende do município gaúcho de Tenente Portela até
Santarém (PA). Ao todo, são 3.470 km de extensão. Em março de 2014, dois
trechos foram privatizados - um em Mato Grosso do Sul e outro em Mato Grosso.
“O Mato Grosso, como todos sabem
é o maior produtor de grãos do Brasil. Das 237 milhões de toneladas de produção
estimada para este ano, 63,4 milhões devem ser produzidas no estado”, lembrou
Tereza Cristina.
Na Operação Radar está prevista
uma inspeção diária na BR, com o objetivo de atuar de forma preventiva ou
emergencial a fim de garantir trafegabilidade e evitar impactos gerados pelas
chuvas na região.
A ministra destacou o trabalho
integrado dos ministérios para melhorar o escoamento da produção de grãos.
"Neste governo, todos trabalham juntos. Não há vaidades".
São três bases operacionais em
trechos da BR, com equipes de campo do Departamento Nacional de Infraestrutura
e Transportes (DNIT) e do Exército, com veículos, equipamentos e sinalizadores.
As bases foram instaladas entre os municípios de Novo Progresso e Moraes
Almeida, no Pará.
Segundo o ministro da
Infraestrutura, o governo trabalha para concluir até o fim deste ano cerca de
100 Km do trecho não pavimentado entre a divisa de Mato Grosso e Santarém.
Segundo ele, a 163 será preparada para concessão juntamente com pequeno trecho
da BR-230, que faz a ligação ao porto de Miritituba, no Rio Tapajós, em
Itaituba (PA).
Tarcísio de Freitas divulgou
ainda que deverão ser renovadas concessões de ferrovias e a previsão de
realizar leilões de concessão da Ferrogrão, que Tereza Cristina, destacou ser
fundamental para a produção, e a Fiol, também conhecida como Ferrovia
Oeste-Leste. O trecho passa pela Bahia e Tocantins, ligando o Porto Sul, em
Ilhéus à Ferrovia Norte-Sul. O projeto da Ferrogrão prevê uma ferrovia
longitudinal formando corredor de exportação pela Bacia Amazônica, numa
extensão de 1.142 km, conectando o Centro-Oeste ao Porto de Miritituba.
Acesse a matéria da Rádio Mapa
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