Em meio à briga pelo pagamento da
Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores, que teve um ponto crítico com a
aprovação do Projeto de Lei que determina critérios para a concessão da RGA, o
governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que não pode pensar apenas nos interesses
de uma parte da sociedade. Em reunião realizada na terça-feira (29) com
deputados e prefeitos do Vale do Guaporé, o governador desviou das acusações e
disse estar tomando as decisões necessárias.
“Esse estado não é feito só de
servidor público não. Todo servidor público tem o meu respeito, mas nós temos
3,2 milhões de pessoas nesse estado também”, afirmou Mendes.
Ele também argumentou que o
problema, que culminou com a apresentação de projetos que cortam gastos
públicos, se arrasta há algumas gestões, sem que nada tenha sido feito para
resolver. “Foi realmente um problema que aconteceu aqui dentro do Governo. Aqui
nessa cadeira, que não é só de quatro anos não, nos últimos 8, 10 anos. Erros
atrás de erros, cagadas atrás de cagadas, me desculpem as expressões”.
O governador também solicitou aos
deputados estaduais eleitos presentes na reunião, que não se deixem pressionar,
especialmente pelos servidores, na hora de votar medidas importantes.
“A nossa Assembleia tem a
responsabilidade. Não podem chegar lá 100 pessoas gritando, 500 pessoas, mil
pessoas gritando, que se acovardam e fazem aquilo que é bom para uma minoria”,
avaliou Mendes.
De acordo com o gestor, a
sociedade está cansada com o peso da carga tributária e as medidas precisam
beneficiar a todos e não apenas um grupo. “Nós temos cidadãos, que pagam
impostos e querem saúde, querem esse negócio funcionando. Nos últimos quatro
anos os salários desse estado cresceram 75%. E aí deputado não aguenta o grito.
Ainda bem que a maioria não foi assim. Espero que os senhores tenham juízo e
responsabilidade. São 3,2 milhões de pessoas”.
GD DIGITAL
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Todos os recados postados neste mural são de inteira responsabilidade do autor, os recados que não estiverem de acordo com as normas de éticas serão vetado por conter expressões ofensivas e/ou impróprias, denúncias sem provas e/ou de cunho pessoal ou por atingir a imagem de terceiros.